Ana Fontoura Gouveia, secretária de Estado da Energia e Clima, admitiu à Renascença que a meta de atingir a neutralidade carbónica em 2045 é ambiciosa, mas que é preciso garantir uma transição energética justa para os cidadãos
Hoekstra defende um acordo para que seja cumprido um dos principais objetivos do Acordo de Paris de 2015: evitar a subida superior a um grau e meio acima dos níveis pré-industriais.
Sultan Al Jaber convocou os jornalistas para responder à polémica em torno das suas declarações citadas este fim de semana, em que referiu que não há "ciência” que prove a eficácia do fim dos combustíveis fósseis.
O presidente da COP28, Al Jaber, disse que "precisamos de soluções sólidas para um corte de 43% nas emissões até 2030, porque é exatamente isso que a ciência nos está a dizer".
Al Jaber, que lidera uma petrolífera, também disse que a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis não permitiria o desenvolvimento sustentável “a menos que se queira levar o mundo de volta às cavernas”.
A OCDE estima que, entre os países-membros, "as transferências diretas e as despesas fiscais associadas às medidas de apoio aos combustíveis fósseis ascenderam a 427,9 mil milhões de dólares [393 mil milhões de euros] em 2022".
No que diz respeito à semana anterior, verificou-se que "a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 4,5 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 6,1 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples".