Seis jovens portugueses apresentaram queixa a 32 países por não estarem a tomar as medidas necessárias para que o aquecimento global não ultrapasse os 1,5 graus celsius em relação à época pré-industrial.
A meta de 2030 para o fim dos combustíveis fósseis "é irrealista", na opinião dos especialistas. O ano de 2050 será uma data mais razoável. Para alguns especialistas na área, a energia nuclear surge como possível alternativa para ajudar a combater as alterações climáticas, mas a opção não é consensual.
Vários pontos de disputa permanecem, alguns deles semânticos, mas que justificam o braço de ferro entre os interesses dos vários países, que deve prolongar-se durante horas indeterminadas.
O milionário norte-americano, que acaba de publicar o livro “Como Evitar um Desastre Climático”, considera que o mundo tem três décadas para reduzir a zero as emissões de CO2 e, assim, travar os efeitos do aquecimento global para as gerações futuras.
Greta Thunberg estava na audiência e lamentou as “palavras e promessas vazias” de líderes mundiais que criticam o pessimismo e não apresentam soluções.
Em contraste com o mundo em geral, os portugueses estão mais preocupados com a “bolha de ativos” e “falhas no mecanismo financeiro ou institucional” do que com o ambiente.