Presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal pede o prolongamento da medida até ao primeiro semestre de 2024. João Vieira Lopes prevê um aumento dos preços na alimentação com a guerra no Médio Oriente.
O Orçamento do Estado para 2024 destina-se “à classe média”: palavra de ministro das Finanças. Mas é mesmo? OCDE diz que 60% da população portuguesa pertence à classe média. À Renascença, o economista Pedro Brinca lembra que Portugal “é um país pobre” e que tem uma “distribuição de rendimento diferente de outros países”.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, apresentou várias simulações de ganhos por parte de famílias com diferentes composições depois da apresentação de novos apoios dados pelo Governo em resposta aos efeitos da inflação.
Ricardo Sousa, CEO da Century 21, explica que o valor das casas não deverá subir e que a relação entre proprietário e comprador "já está mais equilibrada com preços mais realistas para concluir a transação". Avança também que as casas já estão mais tempo no mercado. Para arrefecer o mercado, há ainda a acrescentar a subida das taxas de juro.
Sob o olhar estatístico da OCDE, 60% dos portugueses pertencem à classe média. Acreditando nos números, é possível ganhar o salário mínimo e fazer parte deste grupo. O sociólogo Elísio Estanque defende que os critérios de análise “estão um pouco pervertidos”. Para Manuel é impossível ser classe média em Lisboa com menos de dois mil euros brutos por mês. Nuno traça a linha na capacidade de saída de casa dos pais. Eduardo questiona a carga fiscal.