A Conferência da ONU sobre o Clima (COP27) terminou hoje em Sharm el-Sheikh, com a adoção de dois textos principais, uma declaração final e uma resolução sobre a compensação pelos danos causados pelas alterações climáticas sofridos por países vulneráveis.
Depois de uma noite longa e de negociações difíceis, a resolução foi adotada por unanimidade em assembleia plenária, apesar de não ser "tão forte" quanto alguns países gostariam. ONU lamenta falta de plano para "reduzir drasticamente" emissões.
Francisco Ferreira diz à Renascença que muitas pessoas vulneráveis vão agora poder ser apoiadas depois da destruição provocada pelas alterações climáticas.
Presidente da COP27 apela aos países para que "passem a uma velocidade superior" nas negociações, inicialmente previstas para terminar hoje. Fundo para países em desenvolvimento é um dos pontos de discórdia.
O Presidente eleito brasileiro sublinhou que o combate às alterações climáticas faz parte da agenda do próximo governo e que "não há segurança climática para o mundo sem uma Amazónia protegida".
Esta será a primeira vez que Portugal terá um pavilhão nacional das nas conferências da ONU sobre o clima. Próxima edição terá lugar nos Emirados Árabes Unidos.