Nesta terça-feira, oiça o debate de José Pedro Frazão com dois especialistas e investigadores em ambiente: o professor Viriato Soromenho-Marques e a economista Filipa Saldanha.
Os países em desenvolvimento não conseguiram indemnizações dos mais ricos, mas os mais poluentes conseguiram no último minuto aprovar um parágrafo que prevê a redução do carvão mas não a sua eliminação progressiva
As novas versões dos documentos a aprovar nesta cimeira trazem mais detalhes ao nível do financiamento climático e da regulamentação de mercados de carbono. As metas de emissões serão revistas em 2022.
“Acho que é essencial termos aqui mais um dia e uma noite de trabalho para chegarmos a conclusões, mas que o texto não mexa mais porque senão vai ficar mesmo um desastre”, disse o ministro do Ambiente.
Declaração do primeiro-ministro britânico surge numa altura em que os trabalhos da cimeira de Glasgow, COP26, estão num impasse, porque os países não conseguem chegar a acordo na luta contra o aquecimento global.
Vários pontos de disputa permanecem, alguns deles semânticos, mas que justificam o braço de ferro entre os interesses dos vários países, que deve prolongar-se durante horas indeterminadas.
Financiamento climático para os países mais pobres continua longe do objetivo, mas no texto final podem surgir novas metas. Em 2023, deverá haver um encontro de lideranças políticas.
Para esta manhã está prevista uma reunião entre o presidente da cimeira e os representantes dos países, para se chegar a um texto final, mas o próprio presidente, Alok Sharma, tem dito que ainda há muito para resolver.
Valor de investimento em energias limpas terá que "triplicar até 2030" para um valor entre 3,5 e 4,3 biliões de euros por ano para se conseguir uma indústria descarbonizada.