Inquérito surge depois de o INE não ter incluído nos Censos 2021 uma pergunta sobre a origem étnico-racial dos cidadãos, como pretendia a maioria dos membros do grupo de trabalho criado em 2019 pelo Governo.
Censos 2021 conclui que 40% da população gasta mais de 650 euros, por mês, na renda de casa e, para 21% das famílias, a renda é superior a 1.000 euros.
Nas três maternidades da região - nos hospitais públicos de Faro e Portimão e num hospital privado, em Faro -, nascem por ano, aproximadamente, 4.500 bebés, um quarto dos quais de mãe estrangeira e, dentro deste grupo, cerca de 30% filhos de mães de nacionalidade brasileira.
De acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística na semana passada, a população portuguesa diminuiu 2% nos últimos dez anos, um saldo negativo que não se verificava desde os censos de 1970.
A desertificação do interior não apenas se acentuou na última década como alastrou ao próprio litoral. Agravou-se a concentração demográfica em torno das principais cidades, como Lisboa e Porto. Até hoje ainda não surgiu uma estratégia credível de combate à desertificação.
Rui Moreira congratulou-se esta quarta-feira com o aumento de população na cidade desde que assumiu a autarquia em 2013, ainda que segundo os Censos 2021 o município tenha perdido 2,4% dos residentes.
Em 10 anos, a região registou o decréscimo populacional mais expressivo: menos 52.368 residentes em relação a 2011. O mesmo é dizer: menos 6,9% de população, segundo o INE. Barrancos, no distrito de Beja, e Nisa, no distrito de Portalegre, são os que registam as maiores perdas.