Os oito fatores de risco para as doenças cardiovasculares são a alimentação, exercício físico, tabaco, horas de sono, peso, pressão arterial, níveis de glicose e de lípidos no sangue.
“Portugal, a nível europeu, é dos países que têm uma menor oferta de reabilitação" e as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, alerta o diretor do serviço de cardiologia do Hospital Garcia de Orta. Hélder Pereira diz que falta financiamento e mostra-se preocupado com o desinvestimento de meios no interior.
Federação Portuguesa de Cardiologia lembra que o coração é o primeiro órgão a ser formado no corpo humano e também o que mais trabalha, batendo cerca de 115 mil vezes por dia.
Portugal vê nascer coligação Nação Invisível, que quer doenças cérebro-cardiovasculares no topo das prioridades dos profissionais de saúde e também da classe política.
Segundo o presidente da Federação Mundial de Cardiologia, 80% das doenças cardiovasculares poderiam ser prevenidas. “Sabendo que todos os anos morrem mais de 18 milhões de pessoas em todo o mundo, estamos a falar de cerca de 15 milhões de mortes" eventualmente evitáveis.
Segundo o coordenador do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares, no início da pandemia, os doentes “tinham medo e ficavam em casa”, chegando aos hospitais já em situação crítica.