Protesto é sobretudo "um alerta para os governos, que continuam a apostar nas empresas de trabalho temporário, e uma chamada de atenção para a importância desta atividade durante a pandemia".
Call centers em greve a 31 de dezembro e 1 de janeiro. Além do aumento dos salários, que para a maioria dos trabalhadores, pouco ultrapassa a remuneração mínima, o sindicato exige o reconhecimento das funções como profissão, contratação coletiva e a redução da precariedade, que afeta cerca de 70% dos mais de 110 mil trabalhadores.
Em causa está o aumento geral dos salários, o reconhecimento da profissão, a eliminação da precariedade e a promoção da contratação coletiva em todos os setores de atividade.
O sindicato deu conta de ter recebido contactos de "imensos trabalhadores e trabalhadoras" de call-center, nas últimas semanas, que demonstram "o ponto de rutura a que a situação está a chegar".
Paralisação não abrange "trabalhadores que prestem serviços socialmente imprescindíveis", nomeadamente linha SNS24 ou apoio ao INEM, forças de segurança e linha de apoio à vida.
O Grupo Luz Saúde abriu em 2019, na cidade de Vila Real, um centro de serviço de apoio aos clientes da rede Hospital da Luz e onde, atualmente trabalham, 150 pessoas.
Sindicato acusa a empresa de "perseguição sindical" e "criar um clima de medo" entre os trabalhadores do call center de Braga. Empresa fala em violação do dever de confidencialidade.