Ministério do Ambiente e da Ação Climática apresentou propostas de alterações à Lei da Caça, numa reunião com representantes do setor da caça, da agricultura e das associações de defesa do ambiente e da conservação natureza.
Uma das alterações que está em causa “é a proibição dos chamados cercões”, uma forma de caça grossa.O Governo está convencido de que o que aconteceu na Torre Bela não é um caso isolado.
O que se passou na Herdade da Torre Bela, na Azambuja, foi uma “matança ignóbil”, reforça ministro do Ambiente. Para melhorar fiscalização, está prevista a contratação de entre 100 e 150 novos guardas florestais, no contexto da GNR.
Despacho do ministro do Ambiente determina que a Agência Portuguesa do Ambiente deve proceder, no prazo de 30 dias, a “averiguações em face dos factos ocorridos” e aferir se o “Estudo de Impacte Ambiental deve ser reformulado".
Empresas asseguram que os dois projetos de energia solar fotovoltaica "estão condicionados à obtenção de todas as licenças necessárias" e que estão a ser cumpridos "todos os trâmites legais e processuais normais e exigíveis para o efeito”.
Comunistas defendem que, caso se confirme a relação entre a montaria e a instalação de uma infraestrutura fotovoltaica, “o caso vai muito além do ‘crime de caça’ ou ‘crime ambiental'".
Confederação Portuguesa das Associação de Defesa do Ambiente e a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal insurgem-se contra abate de 540 javalis e veados.
Sociais-democratas exigem “apuramento total das responsabilidades” na sequência do abate de 540 animais na Herdade Torre Bela, no concelho de Azambuja.