20 set, 2024 - 12:50 • Rui Viegas
Filipe Soares Franco era o presidente do Sporting quando o clube alienou património em 2006. Dezoito anos depois, o ex-dirigente reage com "satisfação" à intenção de Frederico Varandas e seus pares de voltar à posse de algumas das instalações, como seja o Centro Comercial Alvaláxia, anexo ao estádio leonino. E, sobretudo, com a inclusão de um novo museu naquele espaço.
Em entrevista a Bola Branca, Soares Franco prefere olhar para o futuro, sublinhando as mudanças impostas pelo tempo, rejeitando com isso quaisquer comparações.
"A realidade do Sporting de há 18 anos não tem nada a ver com a atual. Não se pode, nem deve, fazer comparações. Na altura achei que o importante era resolver o problema do endividamento do Sporting e deu-se essas assembleias para vender o património não-desportivo", explica.
E continua: "Mas isso já não interessa nada, o que é importante é ver que hoje o Sporting tem capacidade para colocar esse património do complexo Alvalade XXI ao seu serviço", começa por referir o antigo líder do emblema verde e branco, para quem a entrada minoritária de um investidor, numa das outras medidas do plano 2024-2034 anunciado pela direção sportinguista, demonstra "pujança do Sporting e confiança de quem quer investir".
Por outro lado, ao nível igualmente das infraestruturas, os atuais responsáveis do clube desejam reformular o estádio José Alvalade, abrindo para o efeito um concurso para a remodelação arquitetónica do recinto. Soares Franco vê na medida uma forma fresca de abordar o tema.
"Revela que a direção não tem ideias preconcebidas... o Sporting vai aproveitar o que de bom se fez lá fora, adaptando-o ao novo Sporting. E é assim que a vida deve ser dirigida", finaliza.