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Sporting

Rúben Amorim: "A ganhar 3-0 e depois haver o 3-1, 3-2, 3-3, 3-4... o grande responsável é o treinador"

08 ago, 2024 - 14:00

O treinador do Sporting, atual campeão nacional, lançou o jogo contra o Rio Ave, que marca o arranque da I Liga.

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O treinador dos campeões nacionais lançou esta manhã o jogo contra o Rio Ave (sexta-feira, 20h15), a contar para a primeira jornada da I Liga. Rúben Amorim abordou a derrota na Supertaça, falou sobre a razão pela qual ficou em Alvalade e, claro, sobre as valências do Rio Ave.

Derrota na Supertaça e semana de treinos

“Foram dias muito difíceis, talvez os mais difíceis que já vivemos, porque é uma derrota, porque perdemos um título, mas, principalmente, pela situação em si. Foi difícil acordar esta semana e a primeira coisa que nos vem à cabeça é este jogo. Temos de olhar para o jogo, esquecer o resultado e olhar objetivamente para o que temos de melhorar e foi isso que fizemos. Mas nada como jogar outra vez, para curar definitivamente esta situação. Diria que foi a semana mais difícil que tivemos.

Responsabilidade

"Um sentimento de uma equipa cada vez maior. que sente cada vez mais a derrota. Foi um jogo que esteve na nossa mão. Mas eu não posso falar muito dos jogadores porque uma equipa que está a ganhar 3-0 e depois com o decorrer do jogo há o 3-1, 3-2, 3-3, 3-4... o grande responsável é o treinador, que tinha de fazer alguma coisa. Eu não senti isso, senti que a equipa estava bem."

Rio Ave pode surpreender em Alvalade?

"Acho que sim, porque o treinador é muito bom e mudou a forma de jogar para a segunda volta em Vila do Conde [na época passada]. Jogou com o Úmaro a ala por dentro, mas a esticar muito o campo. Por isso é que acho que vai haver alguma coisa nova que nos pode surpreender. Mudaram as caraterísticas dos jogadores, têm mais jogadores de posse do que de velocidade. Têm saída a quatro com um médio defensivo, são bons nas bolas paradas. Estamos preparados para tudo, mas queremos implementar o nosso jogo."

O que o levou a ficar no Sporting?

"Tudo. O que me fez ficar foi tudo, e depois também há razões pessoais sobre as quais não quero falar. Fiquei aqui, gosto de estar aqui porque o clube me quer e podemos fazer algo que só foi feito há 70 anos. É importante tentar fazer isso. O objetivo é ser bicampeão mas, como ficou provado na Supertaça, é difícil. Contrato, vontade de ficar e vontade do Sporting em ficar comigo. Foram essas as razões."

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