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Rúben Amorim: "Não sou bruxo, mas ficou mais claro que Chermiti é opção"

06 fev, 2023 - 23:45 • Redação

Treinador do Sporting elogia exibição do jovem, que se estreou a marcar pela equipa principal. Apesar da vitória, jogo com o Rio Ave não é boa amostra para o clássico com o FC Porto.

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Rúben Amorim valoriza a exibição de Youssef Chermiti frente ao Rio Ave acima da estreia a marcar e garante que, se o jovem avançado continuar a trabalhar até aqui, continuará a ter muitas oportunidades no Sporting.

Com o primeiro golo pela equipa principal do Sporting, Chermiti, de 18 anos, garantiu a vitória (1-0) em Vila do Conde, na ronda 19 da I Liga. Em conferência de imprensa pós-jogo, Amorim diz que já "tinha uma ideia" da qualidade do jovem e espera que todos tenham ficado convencidos:

"Sabia que o Youssef seria uma opção válida e isso ficou mais claro. Não sou bruxo, mas ficou mais claro, principalmente para os adeptos."

Rúben explica porque deixou Chermiti em campo durante os 96 minutos e deixa elogios à exibição e à capacidade de trabalho do açoriano.

"O Chermiti pareceu-me sempre o jogador mais fresco para lutar pelas bolas e trabalhar na pressão. O golo tem destaque, mas mais do que o golo, [valorizo] a exibição. Ele tem de lidar bem [com os elogios do treinador], porque eu elogio todos os que trabalham muito e ele trabalha muito, e teve a recompensa. Agora, tem de continuar a trabalhar. Marcar golos vai fazer parte da carreira dele. Para mim importa é a exibição e o quanto ele trabalha. Isso, para mim, é o mais importante. Enquanto trabalhar, faça golos ou não, vai jogar", sublinha o técnico leonino.

Durante o mercado de transferências de janeiro, Rúben Amorim disse que o Sporting não precisava de arranjar um novo avançado, porque já tinha Chermiti e Rodrigo Ribeiro, ambos da formação, como alternativas a Paulinho. Na ausência do titular, Chermiti deu razão ao treinador.

"A aposta não é minha, é do clube. Eu não quero ter razão, quero ganhar jogos. O Chermiti é avançado e está aqui para isso", destaca Amorim.

"Não se pode tirar muita coisa" para o clássico


Quanto à vitória sobre o Rio Ave, Rúben Amorim confessa que não dá para tirar muitas ilações para o clássico com o FC Porto, no domingo. Porque "são jogos diferentes" e porque a amostra foi pouco animadora.

"Foi um jogo de muitos duelos. Muito amarrado na primeira parte, com dificuldades em criar desequilíbrios. Na segunda parte, empurrámos o Rio Ave para trás, mas sem conseguir desbloquear individualmente, no um para um, e não conseguimos muitas oportunidades. (...) Tivemos dificuldades em rodar com a bola, não tivemos rasgos individuais. A organização esteve lá, mas não se pode tirar muita coisa para o jogo com o FC Porto. Faltou mais qualidade no nosso jogo", reconhece o técnico.

Apesar da exibição fraca, Amorim considera que "venceu a equipa que mais quis ganhar o jogo, também a que tem mais responsabilidade".

Héctor Bellerín e Ousmane Diomandé jogaram os minutos finais em Vila do Conde. Foi a estreia dos dois reforços de inverno pelo Sporting. O treinador gostou do que viu e conta com ambos para o futuro:

"O Bellerín tem outra experiência e notou-se muito bem, até com bola, esteve mais solto. O Diomandé esteve muito bem, tem muita qualidade com bola, nada precipitado. Vai crescer muito com o tempo, teremos jogos para todos. Estou muito feliz com o Héctor e o Diomandé."

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