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Amorim explica bolas paradas. "Às vezes só temos os baixinhos"

31 out, 2022 - 14:23 • Redação

O Sporting tem sofrido muitos golos de bola parada, esta época. É uma questão de tamanho e agressividade, justifica o treinador.

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O Sporting está mais permeável defensivamente esta temporada. É a pior desde que Rúben Amorim assumiu a equipa. Em 17 jogos, a equipa já sofreu 22 golos. Um número para o qual contam muito os lances de bola parada, em que os leões são batidos em lances de disputa de bola pelo ar.

E para isso o treinador tem uma explicação simples."Essa é a parte mais fácil de perceber. É olhar para a equipa. Saindo Palhinha, Matheus e Feddal, entrando outros jogadores mais baixos, retiram altura e muita agressividade no ar. Além de que tivemos muitos jogos sem o Seba [Coates] e o Paulinho, que é o único avançado alto. Às vezes temos só os baixinhos", diz.

O problema está identificado e a solução também. Rúben Amorim diz que é necessário "aumentar a agressividade" nesse tipo de lances.

"Um jogador pode ter dois metros e nós podemos atrapalhá-lo para não ter liberdade. Temos culpa nesse problema da equipa, porque podemos ser mais agressivos. Não há como substituir uma equipa que era muito grande por uma equipa muito mais baixa. Esses fatores têm de ser acautelados, não foram acautelados pelo treinador, que teve outra opção e olhou para o jogo de outra forma. Nessa parte do jogo, não podemos esticar os jogadores, apenas podemos dar-lhe mais agressividade", reforça.

Esta avaliação não muda, no entanto, a estratégia para o mercado de janeiro, que passa por não mexer na equipa. Rúben Amorim volta a dizer que a ideia "não é procurar alguém no mercado". "Neste momento não está na minha cabeça investir em janeiro", refere, salvaguardando, contudo, que o Sporting "sabe quais são os jogadores atrativos no mercado".

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