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Sporting não terá assembleia geral de destituição

11 fev, 2020 - 12:59 • Redação

O anúncio foi feito por Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral, e que contraria pedido do movimento "Dar Futuro ao Sporting". Decisão tem razões "de forma e de fundo".

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O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Rogério Alves, anunciou, esta terça-feira, que o órgão por si liderado decidiu não convocar uma assembleia geral de destituição da atual direção do clube.

"A Mesa de Assembleia Geral decidiu, por unanimidade, indeferir o requerimento visando a realização de uma assembleia geral cuja ordem de trabalhos seria a destituição dos órgãos sociais com justa causa. Esta rejeição tem fundamentos de forma e fundamentos de fundo", declarou Rogério Alves, num vídeo transmitido pela Sporting TV.

A MAG não deu, portanto, provimento ao pedido do movimento "Dar Futuro ao Sporting". Este grupo de adeptos pretendia a realização da reunião magna extraordinária, que poderia conduzir à saída de Frederico Varandas da presidência do clube e a eleições antecipadas.

"Os fundamentos de forma têm a ver com o processo mediante o qual as assinatura foram recolhidas e absoluta falta de garantias sobre quais os documentos que foram disponibilizados aos 383 subscritores que aqui podem ser considerados no momento em que assinaram o documento. Até porque fica claro que o documento foi sendo alterado, fica claro que existe um requerimento e existe um manifesto, e fica claro que a menção à assembleia geral não era conhecida na data em que se iniciou a recolha de assinaturas", informou o presidente da MAG.

As razões de fundo


Rogério Alves referiu que esta razão seria "suficiente em si mesma" para indeferir o requerimento do movimento "Dar Futuro ao Sporting". Contudo, apresentou ainda outro argumento: a MAG considerou, por unanimidade, que não havia justa causa para realizar uma assembleia geral de destituição da direção liderada por Frederico Varandas.

"Se está nos estatutos que a assembleia geral requer uma justa causa, então os fundamentos têm de constituir, eles próprios, uma justa causa. Uma justa causa é uma violação grave dos estatutos do Sporting, que impossibilite a continuação do mandato, devendo essa ser decidida pelos associados. Senão, bastaria a qualquer grupo de associados com mais de 1.000 votos invocar uma causa qualquer para ter de haver uma assembleia geral", explicou o presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Frederico Varandas fica, assim, com via aberta para cumprir o mandato até ao fim. O ex-médico do Sporting foi eleito a 8 de setembro de 2018.

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  • JORGE DIAS
    11 fev, 2020 Povo de Santa Iria 22:09
    Não terá AG, isso vamos ver....

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