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Mundial 2022

Seleção encantou Sérgio Conceição. "Não vou falar mais, ainda dizem que eu quero ser selecionador"

07 dez, 2022 - 12:29 • Redação

Treinador do FC Porto explica que deu como trabalho de casa ao plantel assistir ao Mafra-Vizela para evitar desconcentrações com o Mundial.

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Foto: Jose Coelho/EPA
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Foto: Ali Haider/Lusa
Foto: Ali Haider/Lusa

A exibição da seleção nacional frente à Suíça "encantou" Sérgio Conceição, treinador do FC Porto.

Em conferência de imprensa, o treinador garante que a sua geração quando era jogador "não era a de ouro", mas sim a de 2016 e a atual. No entanto, o treinador não entrou em análises demasiado longas para não "dizerem que quer ser selecionador".

"A geração de ouro não é a nossa, é a de 2016 e esta. Quem não ganha, normalmente não entra para a história. Fernando Santos está de parabéns. Uma grande exibição e o talento está lá. Foi uma boa demonstração do talento individual e do talento coletivo. Perceberam o que o jogo necessitava, aquilo encantou-me. O João Félix, o Bernardo Silva, o Bruno Fernandes e os nossos três jogadores, Diogo Costa, Pepe e Otávio. Não vou falar mais ainda dizem que eu quero ser selecionador", disse, entre risos.

Pepe marcou um dos golos da vitória por 6-1 frente à Suíça. Aos 39 anos, o central continua a ser preponderante na seleção e no FC Porto.

"É o mais profissional de todos, contagia os colegas com a disposição que tem no treino, no dia a dia. Ele é sempre um dos mais focados, é fantástico ter este brilho no olho com 39 anos. Cuida-se e está aí para as curvas, é um animal competitivo", explica.

Mafra-Vizela foi "trabalho de casa"

Questionado sobre se é um desafio adicional manter os jogadores focados na Taça da Liga enquanto há Campeonato do Mundo a decorrer, Sérgio revelou o trabalho de casa que deu aos jogadores.

"Até eu sinto que o meu nome não é tão falado nas televisões. Mandei como trabalho de casa verem o Mafra-Vizela. As atenções estão viradas para o Mundial e esquecemos o dia a dia. Inconscientemente, a tendência é essa. Jogamos um jogo e, 15 dias depois, outro. Falta-nos a pressão. É um jogo decisivo. Precisamos disso, dessa pressão, que muitos não gostam, mas que eu adoro", termina.

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