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Jorge Costa. Pepe “faz sempre falta”, mas “mau seria se estivéssemos dependentes de qualquer um jogador”

21 set, 2022 - 18:15 • Pedro Castro Alves

Antigo internacional português admite que a experiência do central fará falta à seleção e ao FC Porto, mas Danilo “dá garantias”. República Checa e Espanha são “dois jogos de grau de dificuldade elevado”.

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Jorge Costa, antigo jogador de FC Porto e seleção, não esconde que Pepe é um atleta que “faz sempre falta” a qualquer equipa. Depois de Rafa e Raphael Guerreiro, o capitão dos dragões foi o último a abandonar a seleção nacional devido a lesão e a falta da “experiência” será sentida.

“Pelo controlo que consegue ter dos momentos do jogo e pela qualidade que tem, faz falta”, explica em Bola Branca, “mas temos que acreditar, apoiar e pensar positivo. Numa seleção como Portugal, mal seria se estivéssemos dependentes de qualquer um jogador”.

O central do FC Porto fez trabalho de recuperação no ginásio nos dois dias em que esteve na Cidade do Futebol, sendo considerado inapto para os jogos da Liga das Nações no sábado, em Praga, com a República Checa e na terça-feira, em Braga, com a Espanha.

Pepe já tinha ficado de fora no empate do FC Porto no Estoril, na última jornada do campeonato. A última época de Jorge Costa nos dragões coincidiu com a chegada do luso-brasileiro e, se o central faz falta no espaço seleção, “logicamente que também faz falta no clube”, até pelas características que mantém, aos 39 anos.

“Apesar da idade, é alguém que tem uma forma física e técnica extraordinária. Depois tem ainda a forma como consegue levar a equipa atrás da sua vontade”, diz, em entrevista à Renascença.

Fernando Santos não chamou nenhum central, por agora, para substituir Pepe, tendo Rúben Dias, Danilo Pereira e Tiago Djaló como opções.

Jorge Costa, atual treinador do Académico de Viseu, acredita que o jogador do PSG “dá as garantias necessárias”.

“Não sendo um central de raiz, quem não soubesse quase que não o daria por ela, porque cumpre bem a posição”, elogia.

Sobre os encontros com República Checa e Espanha, Jorge Costa acredita que são “dois jogos de grau de dificuldade elevado”. O encontro com a equipa espanhola “aumenta a dificuldade”, mas Portugal tem de encarar o primeiro jogo como “o mais importante para atingir os objetivos”.

“Portugal é claramente favorito no primeiro jogo e tem também grandes possibilidades no segundo”, confia.

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