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Diretor de imprensa do FC Porto apresenta queixa-crime contra Sporting e Varandas

08 ago, 2022 - 20:10 • Lusa

Rui Cerqueira apresentou queixa por declarações falsas perante autoridades e instituições, tendo juntado ainda um pedido de indemnização civil.

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O diretor de imprensa do FC Porto avançou com uma queixa-crime no Tribunal Judicial da Comarca do Porto contra o presidente do Sporting, Frederico Varandas, a SAD, o clube e funcionários dos “leões”.

Fonte dos “dragões” confirmou, esta segunda-feira, à Lusa a existência de uma participação criminal por parte de Rui Cerqueira, que acusou os visados de terem prestado declarações falsas perante autoridades e instituições, tendo juntado ainda um pedido de indemnização civil.

Em causa estão os incidentes observados no final do clássico entre FC Porto e Sporting (2-2), da 22.ª jornada da edição 2021/22 da I Liga, em 11 de fevereiro, que levaram os “leões” a anunciar a intenção de apresentar uma queixa-crime contra Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, Vítor Baía, vice-presidente e administrador da SAD portista, e Rui Cerqueira por “agressões verbais e tentativas de agressão física” a Frederico Varandas.

No dia seguinte ao jogo, os lisboetas precisaram em comunicado que “os três elementos, rodeados de vários seguranças, efetuaram uma espera” a Frederico Varandas, quando este se deslocava para o autocarro da equipa, e que “Rui Cerqueira abalroou de forma violenta o presidente do Sporting, retirando-lhe da mão a carteira com telemóvel, cartões pessoais de identificação e cartões de crédito, e colocando-se de imediato em fuga”.

Numa nota publicada nas redes sociais em 13 de fevereiro, Rui Cerqueira considerou serem “torpes e falsas” as acusações, declarando ser “forçado a desencadear processos judiciais” contra quem “imputa factos que bem sabem não corresponderem à verdade”.

Em 14 de junho, já depois da conclusão da última época, os processos instaurados pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol sancionaram o diretor de imprensa do FC Porto e Vítor Baía com 115 e 25 dias de suspensão, respetivamente, e a SAD portista com uma multa de 16.320 euros, enquanto Sérgio Conceição foi absolvido.

Quando faltavam 12 jornadas para o fim do campeonato, o então líder FC Porto manteve os seis pontos de avanço sobre o Sporting, segundo colocado, ao responder aos golos iniciais de Paulinho (oito minutos) e Nuno Santos (34’) por Fábio Vieira (38’) e Mehdi Taremi (78’), tendo jogado em vantagem numérica desde os 49’, por expulsão de Coates.

O clássico ficou marcado por desacatos entre jogadores e elementos das duas equipas dentro e fora do relvado, com o árbitro João Pinheiro a mostrar cartões vermelhos após o apito final aos “dragões” Marchesín e Pepe e aos “leões” Bruno Tabata e João Palhinha.

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