Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

As imagens da última homenagem a Quintana no Dragão

02 mar, 2021 - 14:23 • Redação com Lusa

Dezenas de adeptos e elementos do clube marcaram presença no último adeus ao guarda-redes de andebol.

A+ / A-

Dezenas de adeptos e elementos do FC Porto marcaram presença junto ao Dragão Arena para um último adeptos ao guarda-redes Alfredo Quintana, que morreu na última sexta-feira, aos 32 anos.

O guardião sofreu uma paragem cardiorrespiratória na última semana e acabou por não resistir. O corpo do guarda-redes do FC Porto passou pelo local onde trabalhava diariamente desde 2010.

Os adeptos prepararam uma homenagem ao atleta, com bandeiras, tarjas e cânticos, numa cerimónia onde esteve também presente o presidente, Pinto da Costa.

A saída do Hospital de São João, com destino ao tanatório de Matosinhos, estava agendada para as 12h00, sendo que o corpo passou antes pelo Dragão.

Durante 45 minutos a homenagem decorreu junto a pavilhão, tendo o momento mais emocionante decorrido assim que o cortejo abandonou o local, em direção ao tanatório de Matosinhos, com os adeptos a formarem um corredor e a deixarem um derradeiro, e comovedor, adeus a Alfredo Quintana.

Também presente nesta cerimónia esteve o selecionador nacional de andebol, Paulo Pereira, assim como o presidente da federação, Miguel Laranjeiro, que enalteceu o legado desportivo e pessoal deixado pelo guarda-redes.

"O Alfredo Quinta era uma atleta de eleição e um homem de excelência. Isso via-se em campo, na relação com os amigos, com a família e com os jovens e as crianças. Acho que neste país há muitos guarda-redes que o são porque quiseram seguir o seu exemplo e isso é algo que vai perdurar na memoria de todos nós", disse o dirigente.

Miguel Laranjeiro considerou que "as memórias de Alfredo Quintana a jogar no Dragão Arena, mas também nos pavilhões por todo Portugal e pela Europa vão perdurar", e realçou o contributo do guarda-redes para a evolução do andebol português.

"Vamos todos levá-lo no coração. Foi muito importante para o percurso recente da seleção nacional, mas muito importante para Portugal. As memórias vão ficar para sempre, assim como o exemplo que nos deixou. Temos de continuar a trabalhar com o acompanhamento dele, onde quer que esteja", concluiu o presidente federativo.

Alfredo Quintana morreu na sexta-feira, aos 32 anos, após sofrer uma paragem cardiorrespiratória durante o treino dos ‘azuis e brancos', ao serviço dos quais conquistou seis campeonatos, uma Taça e duas supertaças.

Quintana, que completava 33 anos em 20 de março, foi assistido de imediato, com apoio de uma viatura do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo sido transportado para o Hospital de São João depois de estabilizado.

Nascido em Havana (Cuba), o guarda-redes, de 2,01 metros, ingressou no FC Porto em 2010, naturalizou-se português e tornou-se internacional em 2014, tornando-se numa referência da equipa das ‘quinas', que representou em 67 jogos, tendo feito parte das seleções que conquistaram o sexto lugar no Europeu de 2020 e o 10.º no Mundial 2021, as melhores classificações lusas de sempre.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+