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Mundial 2022

Luis Enrique diz que seleção espanhola “precisa de apoio” e lamenta não ter conseguido melhor

08 dez, 2022 - 17:33 • Lusa

Treinador despede-se da seleção após quatro anos de trabalho depois de não ter passado dos oitavos no Mundial do Qatar.

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O técnico Luís Enrique, que abandonou o cargo de selecionador espanhol, pediu apoio para o seu sucessor, lamentando não ter conseguido levar a equipa mais longe durante a sua passagem pelo cargo.

"É hora de dizer adeus. A equipa precisa de apoio para que Luís de la Fuente [novo selecionador] consiga alcançar tudo o que deseja e nós desejamos. Tudo começou há quatro anos e como o tempo passou rápido. Só posso agradecer imensamente a quem me contratou", lê-se numa carta publicada por Luís Enrique nas redes sociais.

O treinador de 52 anos chegou à “roja” em julho de 2018, quando sucedeu a Fernando Hierro, numa experiência que interrompeu durante cinco meses, devido a problemas familiares, em 2019.

No Mundial 2022, a decorrer no Qatar, a Espanha foi afastada por Marrocos nos oitavos de final, após o empate 0-0 no tempo regulamentar e no prolongamento, desfeito através de grandes penalidades (3-0).

"Os jogadores foram exemplares no seu comportamento e fieis à ideia de jogo plantada. Eu e a minha equipa técnica lamentamos não termos podido ajudar mais e levar a equipa mais longe", confessou Enrique, deixando agradecimentos aos seus adjuntos, como também a todo o “staff” da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).

O antigo internacional espanhol enalteceu ainda o "apoio dos adeptos em todos os momentos, sobretudo nos mais delicados".

"Vamos, Espanha! Adeus. Obrigado", concluiu.

O asturiano, que já treinou as equipas do FC Barcelona, FC Barcelona B, Roma e Celta de Vigo, levou a seleção espanhola a duas “final four” da Liga das Nações, tendo perdido a final frente à França em 2021, e às meias-finais do Euro 2020, quando caiu diante da Itália, por 4-2 nas grandes penalidades, depois da igualdade 1-1.

Luis de la Fuente, até agora selecionador de sub-21, vai passar a comandar a seleção principal, depois de quase uma década na RFEF.

O técnico de 61 anos integra os quadros federativos desde 2013, após ter começado a carreira de treinador na formação e na equipa B do Athletic Bilbau, tendo conquistado os títulos europeus de sub-19, em 2015, e sub-21, em 2019.

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