10 jan, 2025 - 20:23 • Inês Braga Sampaio
A tenista britânica Emma Raducanu foi picada por formigas venenosas, na preparação para o Open da Austrália, no entanto, recusou tratamento, por ter medo de acusar positivo num controlo antidoping.
Chamam-se "jack jumpers", comummente, e são uma espécie de formiga nativa da Austrália, onde a número 60 do mundo, de 22 anos, se prepara para disputar o primeiro torneio do Grand Slam da época. A sua picada pode provocar choque anafilático numa pessoa alérgica. No caso de Raducanu, causou fortes inchaços numa mão e num pé.
"Fui fortemente picada por formigas saltitantes. Tive uma reação alérgica, a minha mão e o meu pé ficaram inchados e tive de ir ver o médico de serviço e tomar alguns remédios. Mas agora estou bem", ressalvou, em declarações aos jornalistas na Austrália.
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Foi aí que propuseram aligeirar os sintomas de outra forma, algo que a tenista prontamente rejeitou: "Somos muito sensíveis ao que usamos. Alguém queria aplicar-me um spray antisséptico para aliviar as picadas. E eu disse, 'vou só aguentar, porque não quero arriscar'."
O mundo do ténis foi abalado, em 2024, com controlos antidoping positivos aos, então, números um masculino e feminino, Jannik Sinner e Iga Swiatek, respetivamente. Ambos foram, contudo, ilibados de qualquer culpa, já que um painel independente da Agência Internacional para a Integridade do Ténis aceitou as suas explicações para a contaminação.
Raducanu, Sinner e Swiatek estarão, salvo imprevisto, no "court" do Open da Austrália, que decorre entre os dias 12 e 26 de janeiro. O quadro principal terá três portugueses: Jaime Faria, que se apurou pela primeira vez na carreira, Nuno Borges, que participará em singulares e em pares, e o especialista em pares Francisco Cabral, que fará dupla com Borges.