29 out, 2024 - 11:41 • Eduardo Soares da Silva
A organização do Tour de France, a maior prova de ciclismo mundial, revelou, esta terça-feira, o percurso para a edição de 2025, sem arranque num país estrangeiro, sem grande ação de montanha na primeira semana e com um contrarrelógio duro nos Pirinéus.
Depois de Florença, Bilbau e Copenhaga, será a primeira vez em cinco anos que o Tour não vai ter a sua etapa inaugural no estrangeiro e será uma edição totalmente disputada em solo francês.
A prova contará com uma primeira semana sem grandes dificuldades na montanha, mas com etapas que nunca serão totalmente planas. Há várias etapas para os "sprinters" e até para os ciclistas mais talhados para as clássicas.
Na segunda semana, o Tour entra nos Pirinéus e aí arranca a dificuldade e a luta pela classificação geral, com destaque para um contrarrelógio na montanha na etapa 13, no meio de duas duras etapas de montanhas.
As mais icónicas subidas estão marcadas para a última semana, com o regresso do Mont Ventoux ao Tour de France, muito antecipado pela imprensa especializada, que está marcado para a etapa 16, e as etapas nos Alpes, onde se gastarão os últimos cartuchos na luta pela camisola amarela.
A prova volta a terminar nos Campos Elísios, uma etapa destinada para a consagração do vencedor, a celebração da 50.ª edição a terminar junto ao Arco do Triúnfo e um percurso já tradicionalmente talhado para os sprinters brilharem na chegada à capital francesa.
No total, a prova passará por 3,320 quilómetros, seis etapas de montanha e um total de 51,550 metros de ganho vertical.
Tadej Pogacar, da UAE-Emirates, venceu o seu terceiro Tour este ano e é o principal candidato para a edição de 2025. O dinamarquês Jonas Vingegaard, da Jumbo-Visma, venceu as edições de 2022 e 2023 e tentará voltar a disputar a prova com o esloveno. Remco Evenepoel, da Soudal-Quick Step, é outro dos candidatos.
O português João Almeida, também da UAE-Emirates, disputou o seu primeiro Tour este ano e ficou no quarto lugar da classificação geral e tornou-se o primeiro português da história a fazer "top-5" em todas as grandes voltas.