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Jogos Olímpicos

Regresso de ouro. Simone Biles lidera triunfo dos EUA na ginástica artística

30 jul, 2024 - 20:23 • Inês Braga Sampaio

A norte-americana brilhou, em especial, no salto e no solo, e nas barras assimétricas a estrela foi a compatriota Sunisa Lee. É o primeiro ouro de Simone Biles desde o Rio 2016.

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Simone Biles lidera triunfo dos EUA na ginástica artística nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Foto: Caroline Brehman/EPA
Simone Biles lidera triunfo dos EUA na ginástica artística nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Foto: Caroline Brehman/EPA
Simone Biles levou o pavilhão, e a sua equipa, ao rubro. Foto: Anna Szilagyi/EPA
Simone Biles levou o pavilhão, e a sua equipa, ao rubro. Foto: Anna Szilagyi/EPA

Simone Biles está mesmo de volta. A ginasta ajudou os Estados Unidos a vencer final feminina de equipas de ginástica artística, a primeira medalha de ouro de Biles nos Jogos Olímpicos desde o Rio 2016.

A equipa de cinco - Biles, Sunisa Lee, Jordan Chiles, Jade Carey e Hezly Rivera - somou uma pontuação combinada de 171.296, mais de 5,802 pontos à frente da Itália (165,494), que chegou à prata. Em terceiro, com o bronze, ficou o Brasil, de Rebecca Andrade, com 164,497 pontos.

No salto, a estrela da companhia foi Biles, com um ensaio de 14,900 pontos. Nas barras assimétricas, a única final de aparelho para que a mais velha ginasta dos EUA nas Olimpíadas desde os anos 50 não conseguiu apurar-se, foi Sunisa Lee - vencedora do concurso "all-around" individual em Tóquio 2020 (em 2021), perante a ausência de Simone - que se ergueu perante a ocasião, com uma pontuação de 14,566.

Chegou a trave e Lee foi novamente a mais forte da Team USA, com 14,600 pontos, embora Biles, com 14,366, também se tenha destacado. Compensaram uma prestação menos positiva das companheiras.

Por fim, o solo, em que Simone Biles voltou a brilhar, com uma atuação que começou ao som de "Ready for It?", de Taylor Swift. A norte-americana até teve uma saída da área, mas compensou com várias execuções de alto nível de dificuldade, o que a levou aos 14,666.

Foi essa a pontuação que confirmou o ouro dos EUA, a redenção depois da prata dos anteriores Jogos Olímpicos, em que fizeram quase menos cinco pontos. Também é a redenção de Biles, por muitos considerada a melhor ginasta artística da história, que desistiu de todas as finais menos a trave, em Tóquio 2020, por razões de saúde mental e segurança. A norte-americana explicou, na altura, que tinha perdido a orientação no espaço, algo que expõe os atletas ao risco de lesões quando aterram.

Biles não deixou esses Jogos Olímpicos sem medalhas, ainda assim: levou a prata do concurso por equipas - conquistada pelas colegas, mas à qual tinha direito, tal como Rivera, que não foi selecionada para a final desta terça-feira - e o bronze na trave. Depois de Tóquio, afastou-se da modalidade e só regressou à competição dois anos depois.

Agora, em Paris, Simone Biles regressa de forma triunfal, com a sua primeira medalha de ouro nas Olimpíadas desde 2016. Foi a 38.ª medalha da carreira entre Jogos Olímpicos e Mundiais, o que lhe permitiu estender o próprio recorde como a mais decorada ginasta da história.

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