Atletismo. A maratona e a tradição que já não é o que era

Se há disciplina com tradição em Portugal, a maratona é, indiscutivelmente, uma delas. Os medalhados olímpicos Carlos Lopes e Rosa Mota são nomes incontornáveis.

Depois de não ter tido ninguém na maratona masculina nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 – pela primeira vez desde o México 1968 -, Portugal vai marcar presença através de Samuel Barata.

O atleta do Benfica, que nasceu na Suíça há 31 anos, tem mínimos para a prova mais longa (2:07.35 horas), mas também para os 10.000 metros.

Na estreia em Jogos Olímpicos, Barata quer chegar em posição de diploma olímpico (até ao oitavo lugar).

Já na maratona feminina, é Susana Godinho Santos que carimba o passaporte para Paris.

Aos 32 anos, a atleta do Recreio Desportivo de Águeda estreia-se em Jogos Olímpicos e vai tentar bater o seu recorde pessoal na distância (2:25.35).

Depois de muitos campeonatos em corta-mato, eis que é numa das distâncias míticas do atletismo que a atleta chega ao ponto mais alto da carreira.

Mais rápida vai, seguramente, correr Mariana Machado. A atleta do Sp. Braga, filha da olímpica Albertina Machado, vai ser a representante lusa nos 5.000 metros.

Na estreia em Jogos Olímpicos, Mariana Machado, de 23 anos, campeã do mundo universitária, quer bater a barreira dos 15 minutos.

As maratonas estão marcadas para 10 e 11 de agosto. Já os 5.000 metros femininos realizam-se entre 2 e 5 de agosto.