27 jul, 2024 - 18:00 • Carlos Calaveiras
Aqui juntam-se quatro dos olímpicos da comitiva portuguesa. Uma veterana e três estreantes (uma das quais de uma modalidade, ela própria, estreante).
O breaking está em estreia nos Jogos Olímpicos, mas já sabe que não vai marcar presença em 2028.
O fenómeno começou por surgir nas ruas dos Estados Unidos na década de 70 do século passado e explodiu na década seguinte. Agora, passadas várias décadas, a dança evoluiu e ganhou o estatuto de desporto olímpico.
Portugal conseguiu qualificar-se graças a Vanessa Marina, de 32 anos, profissional desde 2023.
A “b-girl” de Leiria, terceira classificada no Europeu de 2022 e bronze na World Battle de 2023, está no oitavo lugar do “ranking”.
Estar em Paris, na estreia, “é um privilégio e uma responsabilidade”, disse à RTP. “Eu quero uma medalha, mas não deixo que a medalha defina o meu valor”, acrescentou.
Na Ginástica temos já uma veterana. Filipa Martins, de 28 anos, vai para os seus terceiros Jogos Olímpicos. Vai igualar Esbela da Fonseca que, entre 1960 e 1968, esteve em três eventos consecutivos.
No Rio 2016 foi 37.ª classificada e em Tóquio 2020 terminou em 43.º o concurso “all around”, ou seja, o somatório de todos os aparelhos.
De recordar que a melhor ginasta lusa de todos os tempos tem um elemento técnico com o seu nome nas paralelas assimétricas.
Em 2024 a ideia é tentar chegar à final do “all around” e, quem sabe, à final nas paralelas.
No trampolim há tradição de bons resultados e, desta vez, foi Gabriel Albuquerque a conseguir chegar ao grande evento.
O ginasta, de 18 anos, foi selecionado pela Federação de Ginástica para ocupar a vaga olímpica conquistada por Portugal no Campeonato do Mundo de Ginástica de Trampolins, em 2023.
Gabriel Albuquerque foi campeão do mundo enquanto jovem e agora chega ao maior palco do mundo para “desfrutar da experiência”.
Maria Inês Barros é a primeira atiradora portuguesa com armas de caça a chegar aos Jogos Olímpicos.
A qualificação para Paris 2024 foi conseguido com o primeiro lugar no Campeonato da Europa de 2023.
“Fazer o meu melhor”, é a promessa para os Jogos Olímpicos.