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Jogos Olímpicos

​Vem aí “a mais linda cerimónia de todas”, promete-se (em português)

26 jul, 2024 - 11:10 • Rui Viegas, em Paris

Inauguração dos Jogos começa às 18h30 portuguesas. As últimas horas em Paris são uma correria desenfreada e barulhenta pelas ruas e avenidas da ‘cidade luz. Bola Branca esteve com vereador português.

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O sorriso, quando o confrontamos e convidamos a falar do “grande dia”, diz tudo. Hermano Sanches Ruivo, o vereador português da câmara de Paris, não cabe em si de contente, a horas do arranque oficial da terceira olimpíada da história em Paris, como que reclamando antecipadamente o seu quinhão no sucesso desejado.

Às 18h30, hora de Lisboa, mais uma aqui, a capital francesa vira-se para o mundo e dá início aos Jogos Olímpicos, com um (prometido) “espectacular”, “ambicioso” e “histórico” momento de abertura.

Será no rio Sena, com as delegações distribuídas por quase 100 barcos, durante cerca de três horas de desfile cénico e musical, entre a Ponte de Austerlitz e o Trocadéro, onde será acesa a pira olímpica.

Acontece de quatro em quatro anos, habitualmente, mas agora será diferente… para melhor, garantem os homens e mulheres da organização.

As últimas horas são de correria desenfreada e barulhenta pelas ruas e avenidas. Bairro atrás de bairro, sem excepção. De autoridades, de funcionários vários, de comitivas, de jornalistas. Pelo meio, os turistas procuram uma brecha na apertadíssima segurança que lhes permita olhar sobre a cidade que vem nos roteiros, mas que está hoje profundamente modificada nas suas rotinas.

“Tudo isto nos traz uma preocupação acrescida, mas não queremos pensar nisso. Esta é uma janela de convívio”, prefere destacar o vereador português da autarquia parisiense, ao mesmo tempo que faz votos para que esta noite aconteça “a mais linda cerimónia de todas. Fora de um estádio pela primeira vez e num rio… porque os rios ligam”, aponta, quase de forma poética.

A segurança, mas também a qualidade da água do Sena, constituem uma dupla discussão que vai durar para lá da noite da abertura. Hermano Sanches Ruivo recusa, novamente, alarmismos.

“Havia que decidir se os atletas podiam ou não mergulhar e nadar no rio. A resposta é sim, embora se continue a fazer uma análise diária da água”, revela o autarca luso, que também garante nada saber sobre o programa oficial.

“Estão a guardar segredo.”

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