26 jul, 2024 - 09:40 • Carlos Calaveiras
Esta sexta-feira é dia de cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Várias destas cerimónias tiveram momentos marcantes, mas poucos foram mais icónicos que este.
Espanha, Barcelona, 25 de julho de 1992, Estádio Olímpico de Montjuic. Perto do final da cerimónia de abertura aconteceu o tão esperado acender da pira olímpica.
Como habitualmente, a tocha viajou da Grécia até ao país organizador e entrou no estádio, conduzido por várias personalidades, ao longo de várias semanas.
No momento decisivo, a tocha olímpica chegou a Antonio Rebollo, arqueiro paralímpico, de 37 anos.
Apesar de ser noite e de ter os olhos do mundo em si, Rebollo apontou e acertou lá bem no alto e na altura certa da música, que ecoava em todo o estádio olímpico.
Entrevistado, anos depois, pela EsRadio, Antonio Rebollo lembra: “No momento do lançamento senti a responsabilidade lógica de tentar um tiro perfeito que, por sorte, saiu tal e qual”. “Não podia atirar cedo demais nem demasiado tarde porque se podia apagar e tinha de coincidir com o momento da música”, acrescentou.
“Em desportos de precisão tens de pegar na flecha e é ouro ou ouro, não há dúvidas e falhar não era opção”, acrescentou o arqueiro, medalhado paralímpico, que só foi avisado “um par de horas antes” que ia ser ele a disparar a seta.
Nos Jogos Olímpicos de Barcelona participaram 169 nações, num total de 28 modalidades em disputa.
Fique por dentro > 
