15 jul, 2024 - 13:03 • Inês Braga Sampaio
Transportar a tocha olímpica em Paris foi "um momento de orgulho" e "inesquecível" para Rosa Mota, que estende a honra a Portugal e aos portugueses.
A maratonista portuguesa, medalha de bronze em Los Angeles 1984 e campeã olímpica em Seul 1988, fez a travessia da ponte de Bir-Hakeim, elevada sobre o rio Sena. Antes de iniciar o trajeto, e com a Torre Eiffel como pano de fundo, Rosa Mota mostrou-se feliz por ter a companhia de vários emigrantes, num "momento de todos os portugueses".
"É uma sensação muito agradável. Gostava de dedicar este grande momento a esta grande comunidade portuguesa. De todos os símbolos olímpicos, a chama é o que mais me fascina e poder estar a partilhar convosco é inesquecível", afirmou, em declarações aos jornalistas em Paris. "É realmente fascinante, inesquecível, é um momento de orgulho para mim, para todos os portugueses e para Portugal", acrescentou.
Esta é a terceira vez que Rosa Mota carrega a chama olímpica: "É sempre muito emocionante, mas sinto que desta vez estou a transportar em casa, com esta gente querida que fez o favor de me acompanhar. É muito especial."
A atleta destacou que a chama "é uma união", valor que, no seu entender, os emigrantes demonstraram ao reunir-se em seu torno.
Questionada sobre a sorte dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos, Rosa Mota fez votos de que os sonhos da comitiva nacional se tornem realidade.
"Desejo a todos momentos tão agradáveis como eu vivi e que se tornem realidade os sonhos deles, como os meus se tornaram", declarou.
A tocha olímpica continuará, de mão em mão, por vários subúrbios de Paris, antes de regressar ao centro da capital francesa, a 26 de julho, dia de abertura dos Jogos Olímpicos, que decorrerão até 11 de agosto.