19 mai, 2023 - 16:40 • Redação
João Almeida reforçou o terceiro lugar da Volta a Itália, esta sexta-feira, ao terminar a 13.ª etapa, encurtada devido ao mau tempo, em sétimo.
O ciclista português da UAE Emirates chegou a Crans-Montana a 1:35 segundos do vencedor da etapa, o colombiano Einer Rubio (Movistar), que atacou com Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), Jefferson Alexander Cepeda (EF Education-EasyPost) e outros ao quilómetro cinco, mas deixou-os para trás perto do fim e cruzou a meta sozinho. O francês ficou em segundo, a seis segundos de Rubio, e o equatoriano em terceiro, a 12.
João Almeida chegou ao mesmo tempo que principais adversários pela luta final, o britânico Geraint Thomas (INEOS), nono, e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma). Quem ficou para trás foi o dinamarquês Andreas Leknessund (DSM), que perdeu sete segundos para os favoritos.
Com isso, o lugar de Almeida no pódio da classificação geral individual sai reforçado, pois a diferença entre ele e Leknessund, quarto classificado, passa para 20 segundos. O português continua a 20 segundos de Roglic, segundo, e a 22 de Thomas, que continua a vestir a camisola rosa.
João Almeida, de 24 anos, mantém, também, a camisola branca, da juventude, com 20 segundos de vantagem para Leknessund, de 23 anos.
O plano inicial era que a etapa tivesse 199 quilómetros, contudo, foram suprimidos os primeiros 119, por vontade dos ciclistas, devido ao alerta de clima extremo, o que reduziu o percurso para 74,6. Em vez de começar a pedalar em Borgofranco d'Ivrea, o pelotão arrancou em Sembrancher, na Suíça, e cruzou a linha de meta, como previsto, em Crans-Montana.
Foi eliminada a subida a Gran San Bernardo, mas mantiveram-se as escaladas a Croix de Coeur (15 quilómetros) e Crans Montana (12,9).
Na próxima etapa, a 14.ª, no sábado, o pelotão do Giro terá pela frente um percurso de 193 quilómetros entre Sierre e Cassano Magnago, com um prémio de montanha de primeira categoria em Passo del Sempione.