Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Crise do coronavírus também afeta os esports

10 mai, 2020 - 07:30 • Inês Braga Sampaio

Pedro Silveira, diretor-geral de uma empresa de organização de eventos de esports, conta à Renascença que o impacto na indústria dos videojogos "tem sido tremendo".

A+ / A-

Veja também:


Os esports podem nem sempre precisar de um espaço físico para a promoção dos seus eventos, no entanto, também estão a sofrer, financeira e competitivamente, com a pandemia do novo coronavírus.

Pedro Silveira, diretor-geral da E2Tech, empresa de organização de eventos de esports, conta à Renascença que o impacto na indústria dos videojogos "tem sido tremendo":

"Por exemplo, a nossa empresa faz os maiores eventos de videojogos e de esports em Portugal, como o Moche XL ESports e o Moche XL Games World. Íamos fazer, em março, o Europarque Gaming Experience. Fazemos muitos eventos 'offline', presenciais, onde acolhemos milhares de pessoas, e, neste momento, estamos impossibilitados de realizar a nossa atividade principal. Por isso, o impacto tem sido muito grande e é um problema para que ninguém tem ainda resposta."

Há oportunidades, "mas não é a mesma coisa"


Não só em Portugal a indústria de "gaming" está a sofrer com a Covid-19. O E3, maior evento de videojogos do mundo, foi cancelado, assim como o Campeonato do Mundo de "Pokémon".

Vários jogos, como "League of Legends", "Counter-Strike" ou "Call of Duty", ou a produtora Electonic Arts (EA) suspenderam suspenderam todos os eventos ao vivo e migraram em pleno para o "online".

Pedro Silveira não tem dúvidas de que a crise da Covid-19 "é uma ameaça muito grande ao setor, pelo menos durante algum tempo". Ainda assim, acredita "que existam também oportunidades", nomeadamente no que toca a competições que podem ser disputadas "online", sem necessidade de utilização de um espaço físico. "Mas não é a mesma coisa", alerta.

"Nós organizamos a competição Master League de Portugal, a maior competição de Counter-Strike do país, ou seja, o maior campeonato de esports do país. Já realizávamos 'online' mas as finais decorriam sempre nos nossos eventos 'offline'. Por isso, vão continuar a existir eventos e competições 'online', e acredito que cada vez mais, mas acabam por não substituir os grandes certames de eventos que nós realizamos e que são necessários. Até mesmo em termos competitivos e para o público em geral. Neste momento, não sabemos o que vai acontecer", lamenta.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • José J C Cruz Pinto
    10 mai, 2020 Ílhavo 10:10
    Mas que CACA de língua é a desta notícia?! Basta o título para jogar a notícia no LIXO!

Destaques V+