Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Casa Pia-Benfica

VAR Bola Branca. "Brincadeira de Aursnes que podia ter custado caro" deixa "muitas dúvidas"

17 mar, 2024 - 21:09 • Inês Braga Sampaio

Paulo Pereira atribui Nota 4 a Cláudio Pereira pela arbitragem no Casa Pia 0-1 Benfica, com a reserva de que as imagens televisivas não esclareceram se Aursnes agarrou uma bola antes ou depois da linha final. Veja o vídeo do lance.

A+ / A-

O videoárbitro Bola Branca atribui Nota 4 ao trabalho de Cláudio Pereira no Casa Pia 0-1 Benfica, contudo, faz a reserva de que fica com "muitas dúvidas" sobre um lance de possível grande penalidade protagonizado por Fredrik Aursnes, que as repetições televisivas não esclareceram.

O médio do Benfica agarrou, na zona da grande área, uma bola que ia para canto mesmo em cima da linha de fundo. Fica a dúvida: foi ainda dentro das quatro linhas ou já fora? Paulo Pereira não consegue dizer.

"Uma brincadeira de um profissional futebol. As imagens que estão disponíveis não dão certeza. A bola iria para canto e ele, junto com Trubin, resolveu agarrar a bola. Fico sem perceber, fico com muitas dúvidas. Para dizer que ficou por marcar penálti teria de ter a certeza. Também não houve tempo para o VAR analisar o lance, mas é uma brincadeira que podia ter custado muito caro ao Benfica", vinca.

A "brincadeira" de Aursnes:



Ainda na primeira parte, houve mão na bola de Zolotic na área, contudo, a decisão de não assinalar penálti contra o Casa Pia foi acertada.

"Zolotic tem a mão em contacto com a bola, que saltou no pé do jogador do Casa Pia e bate-lhe na mão que estava encostada ao corpo. É um ressalto no próprio corpo e os braços estavam em posição natural, portanto não há motivo para penálti", explica o especialista.

Aos 18 minutos, foi anulado um golo a João Neves, do Benfica. Decisão também correta: "O contacto do António Silva com Ricardo Batista é de facto irregular. O guarda-redes só pode ser carregado na pequena área se tiver a bola na sua posse e pelo menos um pé no relvado."

O golo anulado a João Neves:



Os amarelos a jogadores do Benfica - Florentino e António Silva, que perde o próximo jogo do campeonato - foram bem mostrados, garante o VAR Bola Branca. O médio "chegou atrasado" e o defesa "jogou a bola, de facto, mas viu-se os pitons no tornozelo de Lameiras".

Também deviam ter sido admoestados Di María (Benfica), por simulação, e Tchamba (Casa Pia), por uma "entrada dura" sobre o argentino.

Em suma, foi uma boa exibição de Cláudio Pereira, que está "numa forma física excelente" e teve "critério largo e sempre uniforme". "A grande dúvida é o lance de Aursnes", finaliza o especialista em arbitragem.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • José Carlos Marques
    18 mar, 2024 Castelo Branco 16:29
    Mais uma análise sobre a arbitragem de um jogo feita de forma irregular, provavelmente para enganar os mais distraídos e criar realidades que apenas interessam ao autor desta critica. Falta no contato de António Silva com Ricardo Silva é irregular?? Mas não foi por isso que o golo foi anulado!!! Foi por fora de jogo de Neves. Enganar e falsear os facto. Fora de jogo não pode ser por duas razões: 1- o GR não faz uma defesa porque o otamendi falha o remate e é mais um cruzamento que o GR tenta disputar legalmente com o central do Benfica. 2-Ao falhar o lance o GR deixa a bola no J Neves que vindo de uma posição de FJ marca o golo. Discutível? Pode ser mas nada comparado com estas opiniões faladas deste local. Depois não se admirem que os jornais não vendem as rádios fecham e os jornalistas vão para a rua.

Destaques V+