19 jun, 2023 - 14:29 • Rui Viegas
Joaquim Evangelista explica a troca de palavras acalorada com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
Em declarações a Bola Branca, Evangelista fala de um momento de "pluralidade" de opiniões, apesar de criticar os que não quiseram pronunciar-se.
"As únicas duas pessoas que usaram da palavra sobre o tema foram os presidentes da federação e do sindicato. É muito estranho o silêncio dos outros. Então não é em plena Assembleia Geral que devemos manifestar-nos? E sobre esta matéria, o Joaquim Evangelista e o Fernando Gomes estão em plena sintonia. Aconteceu foi uma pluralidade de opiniões. Era o faltava estarmos sempre de acordo. Ainda bem. É este país que desejo e que neste momento não existe", justifica o presidente do Sindicato.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portugu(...)
Evangelista faz novo apelo: há que apertar a malha sobre as relações no futebol.
"Temos de discutir as relações no futebol português, os conflitos de interesses. Tem de haver mais critério. É incompreensível que um presidente da mesa [da AG da Liga Portugal] tenha ligações ao futebol. E há que perceber se estas relações podem traduzir-se em dano reputacional ou não", exige.
Nesta entrevista à Renascença, Joaquim Evangelista, volta a criticar os assobios ao portista Otávio, aquando da sua chamada a jogo frente à Bosnia e Herzegovina, com a camisola da seleção nacional.
"Devíamos ter a capacidade de distinguir o amor pelos clubes e a seleção nacional. Isto é muito desagradável. É o reflexo da fraca cultura desportiva que existe no país", finaliza, em tom crítico.