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Torreense conquista Liga 3 nas grandes penalidades

15 mai, 2022 - 01:19 • Lusa

Partida contra a Oliveirense só foi decidida da marca dos 11 metros, depois de um empate no final do tempo regulamentar.

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O Torreense conquistou a primeira edição da Liga 3, ao vencer a Oliveirense por 5-3 após o desempate nas grandes penalidades, no Estádio Nacional, depois do empate 1-1 ao fim de 120 minutos.

A equipa orientada por Nuno Manta Santos esteve em desvantagem no resultado, depois do golo na primeira parte de Jaiminho (43), na marcação de uma grande penalidade.

Já na segunda parte, o experiente Mateus (78) empatou o jogo na cobrança de um livre direto e obrigou a prolongamento, no qual não houve qualquer golo.

Tudo se decidiu nos penáltis. O Torreense não falhou qualquer cobrança e do lado da Oliveirense Bruno Sousa não foi capaz de bater Guilherme Oliveira logo na primeira grande penalidade da equipa de Fábio Pereira.

Certamente empolgadas pelo grande ambiente nas bancadas do Estádio Nacional, Oliveirense e Torreense entraram no jogo a jogar ao ataque. O primeiro sinal de perigo chegou pela formação de Oliveira de Azeméis, com João Paredes a rematar forte ao lado da baliza defendida por Carlos Henriques, apesar do fora de jogo entretanto assinalado.

O Torreense respondeu pelo veterano Mateus, com uma arrancada pelo flanco direito a que Sambú não conseguiu corresponder no coração da área.

Aos 16 minutos, Mateus marcou mesmo, mas o lance acabou invalidado por fora de jogo antes da conclusão do avançado angolano.

O jogo entrou depois numa toada mais tática, com pouco espaço e mais faltoso, e foi já perto do final do primeiro tempo que voltaram as emoções, com a Oliveirense a saltar para a liderança do marcador através de uma grande penalidade.

Depois de uma jogada rápida pelo flanco esquerdo, Vasco Gadelho foi empurrado pelas costas já dentro da área e o videoárbitro (VAR) alertou o árbitro Pedro Ferreira, que depois de visionar as imagens, apontou o castigo máximo. Na marca dos 11 metros, Jaiminho não tremeu e fez o primeiro golo da final.

Antes da saída para os balneários, o Torreense esteve perto do empate, mas o remate de Mateus passou a rasar a trave de Nuno Silva.

À procura do empate, o Torreense entrou mais nervoso para a etapa complementar e as boas jogadas da primeira parte teimavam em não sair, com muitos lances individuais e despiques com os defesas oliveirenses.

Depois da hora de jogo, a melhor oportunidade de golo surgiu mesmo junto da baliza da equipa de Torres Vedras, com um grande trabalho de João Paredes a que só faltou o golo porque João Pereira foi rápido a reagir e 'cortou' uma bola que já seguia para a baliza, ameaçando o 2-0.

Com a Oliveirense por cima no jogo, João Paredes e Duarte Duarte assustaram novamente Carlos Henriques na baliza do Torreense, mas Mateus, que tinha estado perto do golo na primeira parte, ainda tinha uma palavra a dizer: aos 78 minutos, num livre direto descaído para a direita do ataque, o avançado angolano empatou o jogo com uma marcação perfeita e um golo soberbo, com a bola a entrar no ângulo superior da baliza de Nuno Silva.

Com 10 minutos para os 90, as bancadas em ebulição e o cansaço a fazer-se sentir, o jogo ficou partido e surgiram lances de perigo junto das duas balizas, mas ninguém conseguiu superiorizar-se, levando o jogo para prolongamento.

No prolongamento, Torreense e Oliveirense acusaram em demasia o cansaço e preocuparam-se mais em não sofrer do que em ferir o adversário. Mateus, pelo Torreeense, e Obi, pela Oliveirense, dispuseram das melhores ocasiões para evitar as grandes penalidades, mas foi mesmo da marca dos 11 metros que se decidiu a primeira final da Liga 3, com o Torreense a mostrar 100% de eficácia e a converter todas as grandes penalidades.

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