07 nov, 2021 - 21:52 • Redação
Paulo Pereira, videoárbitro Bola Branca, atribuiu nota 4 a Luís Godinho, que dirigiu o Paços de Ferreira 0-2 Sporting, da 11.ª jornada da I Liga.
Para o especialista, o árbitro rubricou uma "boa arbitragem num jogo que nem sempre foi fácil" e em que teve jogadores e equipas técnicas "a contestar com alguma regularidade as suas decisões". Comecemos pela segunda parte, que teve os lances nas áreas e um golo anulado.
Aos 51 minutos, o Nuno Santos do Paços de Ferreira faz um remate à baliza do Sporting que embate no braço de Ricardo Esgaio. Paulo Pereira considera que Luís Godinho fez bem ao não assinalar grande penalidade.
"O braço está junto ao corpo, o remate é feito de perto, o próprio Esgaio está em movimento. Apesar do contacto com o braço, não há motivo para assinalar penálti, uma vez que o defensor do Sporting não contribuiu com algum movimento ou com um ganhar de volumetria", ajuíza.
Aos 93 minutos, num cruzamento do Nuno Santos do Sporting, "Luiz Carlos saltou com os braços encostados ao corpo". "A bola embateu no braço, mas não haveria motivo para penálti", garante o ex-árbitro.
No golo anulado a Coates, o VAR Bola Branca estranha apenas que o assistente Rui Teixeira não tenha assinalado o fora de jogo e tenha sido necessário recorrer ao videoárbitro para anular a jogada.
"Nuno Santos estava 'acampado' em fora de jogo há muito tempo. Boa intervenção do VAR Vasco Santos ao anular o golo", assinala.
Quanto à primeira parte, ao minuto 36, num lance que lesionou Lucas Silva, "Luís Godinho esteve bem ao nada assinalar", porque João Palhinha "cortou a bola e o contacto entre joelhos, embora doloroso, é normal".
Três minutos depois, Matheus Reis "pisou, efetivamente", Juan Delgado. Foi o assistente a assinalar, depois de Luís Godinho não ter apitado:
"Não me parece que houvesse necessidade de amarelo. Há pisão, mas de forma inadvertida, na disputa da bola. Falta assinalada é suficiente."