14 set, 2021 - 12:45 • João Paulo Ribeiro
Rui Santos sai sem mágoa do Estrela da Amadora e expressa orgulho por ter passado por um dos emblemas históricos do futebol português.
O treinador protagonizou a segunda chicotada psicológica na II Liga portuguesa, esta época, depois da saída de Jorge Costa do Farense. Após a derrota pesada do Estrela da Amadora perante o Rio Ave, por 5-2, a SAD dos tricolores decidiu prescindir de Rui Santos, que iniciara a época, substituindo-o por Ricardo Chéu, que, por seu lado, se vai estrear na próxima quinta-feira, frente à Académica de Coimbra.
O treinador, que subiu primeiro o Sintra Football e depois a equipa da Amadora dá, em entrevista a Bola Branca, a primeira entrevista depois de conhecida a decisão dos dirigentes amadorenses:
"Tenho a convicção de que treinei um grande clube. Foi um privilégio, honra e orgulho cada minuto em que servi o Estrela da Amadora. Fizemos um trabalho absolutamente fantástico na época passada, num clube que tinha acabado de se reerguer, e conseguimos, em 96 equipas, um dos lugares de subida. Foi um trabalho extraordinário de muita gente."
Rui Santos admite que, este anos, "as coisas não correram como desejava" e, embora "possa discordar" da decisão da SAD, aceita-a.
"Nada apaga o trabalho feito e quero deixar uma palavra pública de agradecimento aos sócios e adeptos do Estrela e à claque "Magia Tricolor" pela forma como sempre apoiaram o clube", vinca o treinador.
Agora, Rui Santos está
convicto de que, em breve, voltará ao banco.
"Tenho a consciência tranquila e a noção de que, nos últimos três anos, fiz um trabalho muito bom. Consegui trazer uma equipa da Distrital até à II Liga e isso é um feito que não pode ser apagado. Sinto-me preparado e motivado para integrar um novo projeto. Aguardo, tranquilamente, que alguém confie nas minhas capacidades e competências para dar seguimento à minha carreira", conclui o treinador.