30 set, 2020 - 15:34 • Redação
Os clubes de futebol profissionais, da I e II Liga, uniram-se para exigir, de forma conjunta, o regresso dos adeptos às bancadas dos estádios.
Em conjunto com a Liga de Clubes, os emblemas pretendem "veementemente reclamar pelo fim da discriminação do Futebol Profissional em relação às demais atividades económicas, solicitando que o regresso do público a todos os Estádios do Futebol Profissional aconteça de imediato".
"O futebol tem sido um exemplo na prevenção dos comportamentos de risco e na promoção dos bons comportamentos no combate à pandemia", pode ler-se na nota.
No comunicado, os clubes acreditam que, face ao comportamento que tiveram na prevenção da propagação da pandemia, "não reclamam o prémio correspondente, apenas exigem um tratamento paritário com as demais atividades, designadamente da área dos espetáculos não desportivos".
A saúde financeira dos clubes e a sustensabilidade das sociedades desportivas depende do regresso do público aos estádios.
"O futebol espetáculo depende da presença do público e a própria sustentabilidade das sociedades desportivas profissionais – empresas dispersas por todo o país e empregadores de referência nas suas comunidades – depende do regresso progressivo e cauteloso do público aos estádios", pode ler-se.
DGS
Diretora-geral da Saúde esclarece que mediante a a(...)
Os clubes recordam que os estádios foram vistoriados e estão preparados para receber adeptos nas bancadas: "O futebol profissional pretende que as autoridades de saúde aceitem o regresso imediato do público aos estádios de futebol pois cada um deles foi vistoriado e aprovado pelas autoridades de saúde e cumprirá escrupulosamente as regras que a saúde pública impõe".
O primeiro jogo com público nas bancadas será no próximo sábado, no Santa Clara-Gil Vicente, por decisão da autoridade de saúde dos Açores. Os próximos dois jogos da seleção terão também espectadores, como parte de um "projeto piloto" para o regresso dos adeptos.
"Vamos fazer estes dois projetos piloto. Vamos testar e experimentar para ver se resulta. Vamos ver o comportamento à chegada e saída e testar os circuitos. É um teste para perceber comportamento das pessoas. É uma evolução natural. Depois vamos ver, a avaliação será importantíssima. Não há conclusões antes dos projetos", explicou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde.