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Sven-Göran Eriksson deixou dívidas de 10 milhões de euros

14 jan, 2025 - 17:34 • Diogo Camilo

Inventário dos bens do antigo treinador do Benfica revela um défice de mais de quatro milhões de euros, causado em grande parte por uma fraude de um consultor quando treinava o Manchester City.

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O antigo treinador do Benfica, Sven-Göran Eriksson, faleceu em agosto do ano passado, aos 76 anos, depois de uma longa batalha contra um cancro terminal, mas o calvário da família não terminou.

Esta terça-feira, o jornal Göteborgs-Posten revela que o técnico deixou dívidas no valor de 118 milhões de coroas suecas, ou seja, mais de 10 milhões de euros.

Segundo o inventário do património do treinador sueco, os bens estavam avaliados em cerca de seis milhões de euros, mas os valores de dívidas são tão altos que se traduzem num défice de quatro milhões de euros.

Grande parte da dívida deve-se ao período em que esteve perto da falência, em 2007, quando terá sido enganado por um consultor chamado Samir Khan quando era treinador do Manchester City, um episódio que conta na sua autobiografia, "A Wonderful Journey", publicada após a sua morte.

A situação levou-o a repensar a carreira profissional, aceitando cargos de treinador na Tailândia, Emirados Árabes Unidos, China e Filipinas nos anos seguintes. Na altura da sua morte, revela o jornal, os bens totais chegavam aos 5,7 milhões de euros, mas as dívidas totalizavam 10,2 milhões de euros, quase todas no Reino Unido.

No registo está ainda a informação sobre o funeral do treinador sueco, que terá custado cerca de 56 mil euros.

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