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1964-2022

Morreu Gianluca Vialli

06 jan, 2023 - 09:47 • Redação

Goleador italiano passou por vários clubes, onde se incluem Juventus, Sampdoria e Chelsea. Tinha 58 anos.

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Morreu o antigo futebolista italiano Gianluca Vialli. Tinha 58 anos. Vialli tinha deixado o seu cargo na direção desportiva da seleção de Itália em dezembro para combater um cancro no pâncreas.

O antigo goleador, 59 vezes internacional por Itália, deixou marca em todos os clubes que representou: Cremonese, Sampdoria, Juventus e Chelsea. Foi em Londres que terminou a carreira de futebolista, em 1999, aos 34 anos.

Itália chora a partida "de um dos mais amados de sempre", como escreve a "Gazzetta dello Sport".

Figura incontornável da Sampdoria, esteve em quase as conquistas do clube de Génova. O único título de campeã italiana da Samp foi com Vialli no papel de goleador. Aconteceu em 1990/91 e o avançado foi o melhor marcador da Serie A, com 19 golos.

Pela Sampdoria venceu, ainda, três Taças de Itália, uma Supertaça e a Taça das Taças em 89/90. Na sua última época na Juventus, em 95/96, venceu a Liga dos Campeões. Pelo clube de Turim ganhou, também, a Taça UEFA (92/93), foi uma vez campeão italiano, venceu uma Taça de Itália e uma Supertaça.

Continuou a rechear a carreira de títulos no Chelsea, onde foi treinador-jogador, figura em vias de extinção no futebol atual. Vialli conquistou, nesse papel, uma Taça das Taças, uma Supertaça Europeia e um Taça da Liga. Depois da despedida dos relvados, ficou como treinador dos londrinos e ainda venceu uma Taça de Inglaterra e uma Supertaça.

Deixou o Chelsea em 2000/01 e na época seguinte assumiu o comando do Watford, da segunda divisão inglesa. Foi a sua última época como treinador. Além de diferentes investimentos, Vialli tornou-se comentador de futebol. Em 2020 foi contratado para coordenador técnico da seleção italiana, cargo que deixou em dezembro.

Esteve em dois Mundiais, com a seleção italiana: México 86 e Itália 90. Fez ainda parte da "squadra azzurra" no Europeu de 88.

O avançado tinha sido diagnosticado pela primeira vez com cancro em 2017. A doença regressou em 2021, pouco depois da seleção italiana ter vencido o Euro 2020.

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