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FIFA ouviu as 204 federações sobre Mundial a cada dois anos

01 out, 2021 - 08:59 • Redação com Lusa

Organismo que tutela o futebol mundial tem várias propostas para revolucionar os calendários masculino e feminino.

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A FIFA ouviu, esta sexta-feira, as federações nacionais sobre a proposta para a realização do Mundial de dois em dois anos e promete, para novembro, um relatório exaustivo sobre o assunto, assim como a realização de uma "cimeira global" até ao fim do ano.

Para o presidente do organismo, Gianni Infantino, esta auscultação online foi o arranque do "mais inclusivo e minucioso processo de consulta que o mundo do futebol jamais viu, numa base global".

A proposta da FIFA, controversa e já contestada em várias instâncias, é passar a frequência dos Mundiais masculino e feminino de quatro para dois anos a partir de 2028. Revolucionaria uma calendarização que vem desde 1930, para os homens, e desde 1969, para as mulheres.

FIFA tem várias ideias


Acompanhado por Arsène Wenger, responsável pelo Desenvolvimento Global do Futebol, e Jill Ellis, que lidera o Grupo Técnico para o Futebol Feminino, Infantino apresentou os novos projetos da FIFA.

Outra ideia é alterar o calendário das fases de qualificação, para minorar as viagens, com janelas mais alargadas em agosto, setembro e outubro.

Para o futebol jovem, a FIFA apresenta dois cenários: um torneio sub-17 anual para 48 equipas e um torneio bienal sub-20 para 24 equipas, ou torneios sub-16 e sub-18 anuais para 48 equipas e um torneio sub-20 bienal para 24 equipas.

"Foi um passo importante no processo de consulta, que deu aos membros do Conselho da FIFA e aos mais de 200 associados a possibilidade de fazerem propostas, formular perguntas e debater questões de forma aberta e transparente", sintetizou Infantino.

"Teremos oportunidade de dar forma à história do futebol, olhar em frente, aprender com o passado e desenhar o futuro, porque a nossa visão é fazer com que o futebol seja verdadeiramente global. Mas só faremos mudanças se isso beneficiar todos Se assim não for, não há razão para mudar, se o mundo global do futebol não ficar melhor. Estamos conscientes dos diferentes riscos que isto acarreta", acrescentou.

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