25 ago, 2021 - 09:16 • Redação
A Premier League anunciou que não vai libertar jogadores para seleções de países na lista vermelha (Covid-19) do Reino Unido. A decisão dos clubes, sublinha o organismo em comunicado, foi unânime.
Quem chega ao Reino Unido proveniente de um dos 60 países na lista vermelha fica obrigado a um período de 10 dias de quarentena. "Isto significa que o estado dos jogadores sofreria um impacto significativo", diz o diretor-executivo da Premier League, Richard Masters.
A Liga inglesa procurou uma solução com a Federação Inglesa e com o Governo, mas "devido às preocupações com a saúde pública, com relação a quem chega dos países na lista vermelha, não foi criado nenhum regime de exceção", lê-se no comunicado.
Trata-se de um universo de cerca de 60 jogadores, de 19 clubes da Premier League, que não irão ser disponibilizados para as seleções de 26 países. Entre os afetados estão, por exemplo, Brasil e Angola.
O central do Benfica continua nos planos de Tite, (...)
São nove jogadores chamados por Tite, para os jogos dos brasileiros, que terão de ser substituídos. No caso de Angola, Hélder Costa, jogador do Leeds, também não irá viajar. O mesmo poderá acontecer com Ivan Cavaleiro, que joga no Championship.
A Liga espanhola também já anunciou que irá apoiar todos os clubes que decidam não libertar jogadores.
A Renascença aguarda esclarecimento da Liga Portugal sobre se está a ser ponderada alguma tomada de posição sobre o tem, tendo em conta as restrições à movimentação de pessoas para Portugal, impostas pelo Governo.