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DGS está a reequacionar presença de público no Grande Prémio de Fórmula 1

16 out, 2020 - 14:08

Informação foi avançada sexta-feira pela diretora-geral de Saúde, Graça Freitas. Autódromo já vendeu cerca de 30 mil bilhetes.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) está reequacionar presença de público no Grande Prémio de Fórmula 1, que vai decorrer este mês no Autódromo Internacional do Algarve, e noutros eventos desportivos, avançou esta sexta-feira Graça Freitas.

"Em relação ao público nos eventos está a ser equacionado, conforme a zona, se vai ou não haver e a redução que pode existir", declarou a diretora-geral da Saúde, na conferência de imprensa de balanço da pandemia de Covid-19.

Graça Freitas tinha sido questionada pelos jornalistas sobre a presença de público no Grande Prémio de Fórmula 1, que está agendado para os dias 24 e 25 deste mês.

Em agosto, o diretor do Autódromo do Algarve, Paulo Pinheiro, confirmou que já estavam vendidos cerca de 28 mil bilhetes vendidos, um número que terá já ultrapassado os 30 mil.

O responsável pelo autódromo afirmou que esperava ter “no mínimo, 50 mil espetadores, ou no máximo 60 mil, cerca de dois terços da capacidade”

Paulo Pinheiro já tinha anunciado que, caso a situação epidemiológica, a presença de público seria cancelada: "Teremos de devolver dinheiro às pessoas e não haverá público na prova. A saúde está em primeiro lugar, a preocupação é essa. Se a situação permitir, ótimo, é bom para todos”.

Graça Freitas esclarece que a reavaliação da presença de público em eventos depende do tipo de evento e a região do país.

“Sempre dissemos que todas as situações de público nos eventos tinham a ver com o tipo de evento. Neste momento ambas as questões estão a ser equacionadas conforme a região do país e incidência de casos. A DGS está a rever programação em termos de público nos eventos desportivos em função da situação em cada região do país”, refere a diretora-geral da Saúde.

Esta sexta-feira, a Fórmula 1 anunciou o cancelamento do Grande Prémio do Vietname foi cancelado devido ao aumento de casos no país. A prova estava agendada para abril, tinha sido adiado sem nova data e foi agora cancelado em definitivo.

O calendário de Fórmula 1 para a época 2020 foi profundamento alterado devido à pandemia da Covid-19. Austrália, Vietname, China, Holanda, Mónaco, Azerbeijão, Canadá, França, Singapura, Japão, Estados Unidos, México e Brasil cancelaram as respetivas provas.

Foi nesse âmbito que Portugal surgiu no calendário, de forma a completar a temporada, que contou com corridas em circuitos repetidos, como na Áustria, no Red Bull Ring, e em Silverstone, em Inglaterra. Itália receberá também três corridas esta época, em Monza, Mugello e Ímola.

A temporada está prevista termina em Abu Dhabi, a 13 de dezembro, com o 17º Grande Prémio da época. Lewis Hamilton, da Mercedes, é o líder da classificação de pilotos, com grande vantagem para o colega de equipa, Valtteri Bottas, que é segundo, e Max Verstappen, da Red Bull, que fecha o pódio.

No que dia respeito a construtores, a Mercedes lidera destacadamente, com 391 pontos, seguida pela Red Bull, com 211, e pela Racing Point, com 120 pontos amealhados.

Portugal regista mais 2.608 casos e 21 mortes por Covid-19 no espaço de um dia, avança esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS). Trata-se de um novo máximo, que supera o recorde verificado na quinta-feira.

O Norte do país continua a ser a região com mais casos diários (51,7%). Esta quinta-feira tem 1.350 novas infeções e dez mortes.

Lisboa e Vale do Tejo regista mais 725 casos de Covid-19 (27,8%) e nove óbitos.

A região Centro regista mais 323 casos, o Alentejo 150, o Algarve 44, Açores quatro e Madeira 12.

Portugal passou de situação de contingência a estado de calamidade às 00h00 de quinta-feira. Entre as novas restrições está o limite de ajuntamentos a cinco pessoas na rua e a 50 em casamentos e batizados e proibição das festas académicas. O Governo quer também tornar obrigatório o uso de máscara em locais públicos movimentos, bem como a utilização da aplicação Stayaway Covid, no contexto laboral, académico, nas forças armadas e de segurança e na Administração Pública em geral.

[Atualizado às 14h40]

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  • Ivo Pestana
    16 out, 2020 Funchal 14:36
    Anda tudo desnorteado. Afastamento, máscara e álcool gel nas mãozinhas. Tanta burocracia sanitária.

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