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Presidente da Associação de Treinadores apela: “Gostaria que o próximo selecionador fosse um português”

13 dez, 2022 - 18:19 • Pedro Castro Alves

José Pereira defende que Fernando Santos deve cumprir o contrato e sublinha que “não faria muito sentido” o sucessor ser um treinador estrangeiro. Portugueses no Brasil “enche-nos de orgulho”.

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José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), gostaria de ver um técnico português suceder a Fernando Santos. Com a valorização dos treinadores portugueses por todo o mundo, estranharia outra escolha.

“Houve algum sucesso de treinadores estrangeiros, mas o maior sucesso foi com um treinador português. Tendo em conta que os treinadores portugueses são reconhecidos em todo o mundo, não faria muito sentido que em Portugal não se desse esse reconhecimento”, afirma, em Bola Branca.

Escolha que, de acordo com José Pereira, será apenas para 2024. O presidente da ANTF considera-se um “defensor intransigente daquilo que é o cumprimento dos contratos estabelecidos entre as pessoas”, admitindo que há outras possibilidades, dentro da cordialidade.

“Se o contrato existe até 2024, devia ser respeitado. Ainda assim, isto não é inultrapassável, se as pessoas chegarem à conclusão que a melhor forma é pôr termo a esse contrato, desde que seja por uma via amigável, tudo é possível”, diz, em entrevista à Renascença.

Quanto a possíveis nomes para o cargo, agora ou em 2024, José Pereira recusa “pronunciar-se” sobre o tema.

“O apelo que faço é que gostaria que fosse um treinador português. Mas é uma opção que deixo livre ao presidente da FPF”, sublinha.

Sete portugueses no Brasileirão em 2023

Com a confirmação de António Oliveira ao comando do Coritiba, são já sete os técnicos portugueses que arrancam a próxima época ao leme de equipas do campeonato brasileiro. Para o presidente da ANTF, este é um motiva de orgulho.

“Vejo com agrado, como é natural, ter os nossos treinadores no desempenho de funções em clubes do país do futebol. É a demonstração inequívoca da grande competência dos treinadores portugueses. Enche-nos de orgulho, mas também temos de ter os pés assentes no chão, porque só um pode ser campeão”, conclui.

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