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Seleção Nacional

Vontade de Ronaldo de jogar Euro 2024 não surpreende Bruno Fernandes

21 set, 2022 - 09:55 • Redação

CR7 revelou que quer estar no próximo Campeonato da Europa. "É o melhor jogador do mundo e vai continuar a ultrapassar barreiras que nenhum outro conseguiu", diz Bruno Fernandes.

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Bruno Fernandes não ficou minimamente surpreendido com o anúncio de Cristiano Ronaldo sobre a sua vontade de estar com a seleção no Euro 2024, quando tiver 39 anos.

Companheiro de equipa de CR7 no Manchester United, Bruno Fernandes diz que só quem não conhece Ronaldo é que pode ter sido apanhado de surpresa.

"Quem poderia acreditar que o Cris [Cristiano Ronaldo] não queria estar nesse Europeu é porque não o conhece muito bem. Todos nós sabemos a capacidade de trabalho, a resiliência, o gosto e a ambição que tem. Para nós não é uma novidade, porque sabemos que o Cris quer atingir coisas que ninguém conseguiu", afirma Bruno Fernandes, em conferência de imprensa.

O médio acredita que mesmo aos 39 anos, Ronaldo "vai continuar a ter a mesma importância". "É o melhor jogador do mundo e vai continuar a ultrapassar barreiras que nenhum outro conseguiu", justifica.


O nosso objetivo passa por ganhar os dois jogos. O foco está no primeiro. Precisaremos de fazer o maior números e pontos possíveis para passar à próxima fase. O jogo em casa fomos nós a torná-lo fácil, mas nunca é fácil contra uma seleção de grande qualidade.

Não estamos minimamente preocupados em chegar ao jogo da Espanha, porque se não ganharmos este jogo e a Espanha ganhar de pouco adianta. O nosso foco tem de estar na República Checa. República Checa tem grandes jogadores. Ficaremos só a depender de nós, se vencermos a República Checa.

Para nós, que não temos de fazer as escolhas, é sempre fácil dizer que deviam vir A, B ou C. Alguns dos que ficaram de foram tinham qualidade para estar neste espaço, mas, muitas das vezes, para a seleção depende de quem está há mais tempo. Para dois jogos que são fundamentais. Muitas das vezes jogadores que não estão a jogar tanto merecem a chamada, por aquilo que têm vindo a fazer na seleção.

Eu também achava que quando andava por Itália que tinha qualidade para cá vir e nunca foi chamado.

eu não me considero um líder, ajo naturalmente, reajo à flor da pele. Gosto de ajudar, de ser crítico, de melhorar, de ajudar os outros. podem achar-me rezingão e mandão, e os meus filhos também reclamam um bocadinho. O que mais quero é estar aqui também em 2024, independentemente de ser líder, ou não.

Não falei com o Rafa, nem acho que o deva fazer. É uma decisão dele, tem de ser respeitada. Cada um tem a sua vida, tem os seus problemas e tem a sua maneira de os resolver. O mais importante é que enquanto cá esteve nos ajudou muito, é campeão europeu, é campeão da Liga das Nações. O que temos é de estar gratos ao Rafa pelo que fez na seleção. Ajudou-nos muito. Tomou esta decisão para o bem dele, porque tomar esta decisão não é de ânimo leve.

Estou feliz por ter partilhado espaço com ele aqui e nos sub-21. Foi um jogador importante e ficará marcado na história. O facto de ele ter renunciado não retira aquilo que ele fez por nós.

Isso é ridículo. Já deveria ser mais normal e as pessoas deveriam aceitar as escolhas de cada um. Isto não se trata das instituições em questão. Temos de primar pelo "fair-play" e aprender com Inglaterra, em que apesar de haver confusões, a maior parte das pessoas vão juntar para o estádio e saem juntas.

Estas situações podem fazer as crianças desistir do futebol por coisas que acontecem extra futebol. Casa um de nós deve ter mais responsabilidade. O futebol é um espaço para todos. Qualquer pessoa que está num estádio, independentemente da zona onde está, pagou o bilhete. Tem de ser respeitado, poder estar com a camisola que quiser, tem de poder festejar, vibrar com o jogo. É responsabilidade de cada um de nós sermos melhores. Um mundo em que possa estar tranquilo por os meus filhos poderem ir ao futebol com a camisola que quiserem.

São coisas que nos ultrapassam um bocadinho. Não há muito que possamos fazer. O mais importante é que toda a gente seja incluída da mesma maneira no Qatar. Queremos que o Mundial seja um grande espetáculo e que seja uma festa do futebol.

Portugal joga no sábado com a República Checa, em Praga, no sábado e recebe a Espanha, em Braga, na terça-feira, no último jogo da fase de grupos da Liga das Nações. Jogos com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

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