08 out, 2021 - 09:31 • Redação
Sérgio Conceição, o pai, esteve em Vizela a assistir ao jogos dos sub-21 e viu Francisco, o filho, estrear-se a marcar pela seleção. O jogador, Francisco, sabia da presença de Sérgio, o treinador, e porque não gosta de misturar parentescos com funções profissionais, o tema familiar é arrumado para o lado pelo jovem avançado.
"É sempre especial marcar pela seleção. [Especial a presença do pai?] Penso mais no público em geral, que nos ajudou muito. Foco-me mais nisso", responde Francisco, no encontro com os jornalistas, esta sexta-feira, poucas horas depois da goleada por 11-0 ao Liechtenstein.
Numa segunda investida, sobre se Sérgio lhe disse alguma coisa, após o seu desempenho, o jogador volta a fintar a pergunta e centra discurso no que a seleção tem pela frente, após a maior vitória de sempre da seleção portuguesa.
"Sabemos que é resultado histórico, mas não ligamos muito a isso (...) Fizemos um grande jogo de equipa e foi um bom resultado", resume, telegraficamente.
Francisco Conceição alerta que na terça-feira, frente à Islândia, o contexto será bem diferente daquele experimentado em Vizela, com o Liechtenstein. "Teremos um adversário mais complicado, mais competitivo que nos vai criar outro tipo de dificuldades", define.
A Islândia ainda não perdeu no Grupo D de qualificação para o Europeu de 2023. Venceu a Bielorrússia e empatou com a Grécia. Os islandeses estão no quarto lugar do grupo (seis equipas), com quatro pontos.
Portugal está no segundo lugar, com seis pontos, atrás do Chipre que lidera, com sete pontos, mas mais um jogo realizado. O Islândia-Portugal, em Reiquiavique, realiza-se na terça-feira, às 16h00.