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Futsal

Jorge Braz. “Agora tenho dois títulos para revalidar”

03 out, 2021 - 23:24 • Redação

Portugal derrotou a Argentina na final do Mundial de futsal e juntou ao título europeu.

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Portugal é campeão do Mundo de futsal, depois de ter sido campeão da Europa. O selecionador já olha para o futuro.

“Agora tenho dois títulos para revalidar. Isto agora não vai ser fácil. Quando a euforia passar e pegar nos planos de treino, regresso à base. Não copies o que fizeste, mantém a humildade. Espero poder contribuir para ajudar o desporto e a modalidade nos próximos anos", disse Jorge Braz, em conferência de imprensa.

O técnico nacional deu conta dos planos daqui para a frente: “Temos de dar passos para evoluir o futsal. Temos de reorientar a visão estratégica das grandes organizações para atingirmos isso”.

Braz reconhece que “esta semana vai ser de muito festejo, mas quando voltar ao trabalho vou meter os pés no chão e dizer que a humildade e o trabalho são exatamente iguais, não é por ser campeão do Mundo”.

“Se acharmos que somos os melhores do mundo outras seleções vão passar-nos”, acrescentou.

O selecionador aproveitou para lembrar alguns dos jogadores que estiveram na qualificação para este Mundial, mas não ficaram no lote final de 16, alguns por lesão.

"Não me quero esquecer disto. Já referi que não há palavras para estes 17 [jogadores], mas não quero esquecer o Pedro Cary, o Cardinal - que perdeu a segunda oportunidade de ter um título por lesões - o Tunha, o Márcio - que jogou a qualificação connosco - o Nilson - que foi campeão europeu - o Galvão - que teve um lesão grave - o Mário Freitas, o Silvestre - que esteve connosco até às últimas jornadas da qualificação. Não me esqueço de todos eles que me dizem muito e me deram. Não estão cá, mas podiam estar e felizmente o selecionador Jorge Braz tem um leque de escolhas alargadíssimas e grandes campeões", concluiu.

Jorge Braz fala sobre a partida da final contra a Argentina (2-1) que carimbou o título mundial.

“Sabíamos que tínhamos de sofrer. Foi a chave do jogo perceber que íamos ter janelas de oportunidade na construção e tivemos uma ou outra em que podíamos ter facilitado a parte final do jogo. Acreditámos muito e queríamos muito. Desta vez, o fado português teve mais paixão que o tango argentino. Quisemos muito e funcionou muito à volta disso e de não termos estado a perder no jogo, estarmos em vantagem. Sofremos o 2-1 num erro estratégico que foi culpa minha. Não podíamos defender com aquele quarteto. Os erros fazem parte, mas foi dizer 'não interessa' e não cometemos mais. Foi aí a chave [do jogo]: estarmos a vencer e por cima e querermos muito. A Argentina é exemplar na forma como compete, mas nós quisemos mais e ganhamos por 2-1”.

Após a fase de grupos, Portugal derrotou a Sérvia, a Espanha e na final a Argentina.

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