14 jan, 2025 - 22:26 • Redação
Bruno Lage, treinador do Benfica, acredita que Andreas Schjelderup foi lançado como titular no momento certo. O norueguês foi decisivo novamente com um golo frente ao Farense, depois de já ter marcado na final da Taça da Liga.
Análise da vitória: "A exigência de jogar com dois dias de intervalo, depois de uma final tão disputada é esta. Não estivemos bem no lance do golo do Farense, apesar de a primeira oportunidade ser nossa. Depois, tentámos um bocadinho na emoção durante a primeira parte, mas não conseguimos. Tivemos uma conversa importante no balneário, dois ajustes importantes, que foi colocar Amdouni mais perto do Arthur e puxar o Aursnes e o Schjelderup mais para dentro. O que tentámos, mas não é fácil passar de um campo de dimensões largas para este, foi fazer os nossos movimentos. Depois a circulação foi mais forte, a chegada à área também. Acabamos por ser justos vencedores".
O que tentou mais mudar ao intervalo? "Objetivo era manter os dois jogadores entrelinhas. Da mesma maneira que o Farense cobria a largura, depois no meio só tinham dois jogadores. Tínhamos de os encontrar e dar sequência. Estávamos a chegar muito perto da área, mas os espaços não estavam a acontecer. Foi importante os jogadores entenderem como jogar no São Luís".
Porquê tirar Di María na primeira parte? "Foi uma ligeira queixa e resolvemos trocar de imediato".
Schjelderup renasceu? "Não sei se renasce, o que sei é que o Andreas começou a jogar connosco. Está no Benfica há algum tempo e sinto que o lançámos no momento certo. O Akturkoglu fez seis ou sete jogos com fantásticas exibições e agora tenho dois jogadores com golo, sou um treinador feliz".