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Antigo "vice" de Vieira diz que detenção "afeta gravemente a imagem do clube"

07 jul, 2021 - 18:15 • Pedro Castro Alves

João Braz Frade, porta-voz do movimento “Benfica Bem Maior”, reage à detenção do presidente do Benfica com “profunda tristeza”. É "gravíssimo" e motivo para “se pensar seriamente no que se vai fazer a seguir”.

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João Braz Frade, porta-voz do movimento “Benfica Bem Maior” e antigo vice-presidente do clube, não tem dúvidas de que a detenção de Luís Filipe Vieira “afeta gravemente a imagem” dos encarnados.

“Não vale a pena ter meias palavras sobre isto, é uma coisa devastadora para o Benfica”, diz, em entrevista a Bola Branca. João Braz Frade apelida o cenário de “terrível”.

Vice-presidente da direção de Vieira entre 2006 e 2009, Braz Frade reage à detenção do presidente do Benfica com “profunda tristeza” e “enorme desgosto”. Revela uma “preocupação gigantesca” com o Benfica, por ser uma situação que “marca o clube”.

“É uma situação cuja importância não se pode ignorar, nem sequer diminuir, é gravíssima”, explica, nesta entrevista à Renascença.

Demissão de Vieira é cenário possível


O movimento “Benfica Bem Maior” reúne esta noite de emergência. O porta-voz do grupo revela que a situação “é motivo para se pensar seriamente no que se vai fazer a seguir”, referindo-se a uma possível demissão de Luís Filipe Vieira.

“Uma detenção é algo que está para além daquilo que tem sido normal, nas buscas e 'et cetera'”, sustenta. Braz Frade sublinha que o caso é “gravíssimo” e afeta “obviamente a imagem do clube”.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) confirmou, esta quarta-feira, o cumprimento de "cerca de 45 mandados de busca", em Lisboa, Torres Vedras e Braga, e a detenção de quatro pessoas: dois empresários, um agente desportivo e um dirigente desportivo.

Embora o DCIAP não adiante nomes, a SIC avançou que um dos detidos era Luís Filipe Vieira. O semanário "SOL" garante que os outros três são o filho do presidente do Benfica, Tiago Vieira, e os empresários José António dos Santos, acionista da SAD encarnada e conhecido como "Rei dos Frangos", e Bruno Macedo.

Em causa estão crimes de burla qualificada, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais.

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