A JAP também aguarda por reposta em relação ao fundo do Estado. O presidente agradece o "trabalho super" da Câmara Municipal, na tentativa de que as "respostas venham o mais rápido possível", e refere que, depois de os pequenos agricultores e as pessoas cujas habitações foram afetadas já terem tido "feedback", espera também ter informação "em breve".
"Contamos ter algum tipo de resposta logo no início de janeiro. As empresas a quem solicitámos o orçamento para a intervenção no relvado apontam sempre para dois meses [de trabalhos]. Sempre que em janeiro haja um 'feedback', para que tenhamos 'timing' para fazer as obras todas, a nossa ideia será que dê para programar e começar a próxima época a partir de julho, aproveitando os meses em que normalmente não há tanta atividade, para ter tudo OK para começar em setembro, na época desportiva 2025/26, com toda a normalidade", vinca.
Até lá, Tiago Martins e a Juventude Académica Pessegueirense contam com o apoio dos clubes à volta, para jogar e treinar, e com a solidariedade que chega de vários pontos do país: "Nunca pensávamos que atingisse um nível nacional."
"Ficámos surpreendidos por, por exemplo, termos uma equipa de futebol da Marinha Grande, o Vidreiros, a organizar um jogo solidário. Estamos a mais de 200 km de distância e só nos tínhamos cruzado uma vez em competição, na vertente feminina. Ou receber da parte do FC Porto disponibilidade para podermos fazer algum evento com eles, nomeadamente um jogo solidário com a nova equipa que eles têm na vertente feminina. Mesmo as nossas equipas de veteranos que fazem vários encontros amigáveis têm tido, de todas as equipas com que têm jogado, um apoio monetário que nos entregam", conta.
A AF Aveiro também ajuda, através da cedência de campo a uma das equipas femininas da JAP.
"A associação, neste momento tem tido a preocupação, principalmente, de acompanhamento, porque dificilmente se consegue fazer mais alguma coisa. Temos vindo a acompanhá-los, estamos junto do clube que ficou sem instalações, claramente sem poder jogar. E para evitar a desistência do próprio clube, porque está nos campeonatos nacionais femininos, auxiliamos o clube ia bem e aproximamo-nos do mesmo, de forma a facultar as nossas relações desportivas, que é Aldeia de Futebol, para que eles possam realizar os jogos do campeonato deles", explica José Neves Coelho.