15 ago, 2023 - 13:13 • Pedro Castro Alves com Redação (texto)
Yannick Semedo quer conquistar o seu espaço nos mais altos degraus do futebol português e ajudar o Lank Vilaverdense a consolidar projeto e cimentar a presença nos campeonatos profissionais.
Em entrevista à Renascença, o médio, de 27 anos, também admite que gostaria de regressar à seleção de Cabo Verde, embora considere que uma eventual chamada surgirá com o trabalho desenvolvido em Vila Verde, e elogia o "projeto sólido, sem entrar em loucuras", do clube.
"Se estiver focado a trabalhar e a dar o meu melhor, vou poder triunfar", declara Yannick Semedo.
Depois de passagens por Santa Clara e Marítimo - sem jogar na equipa principal -, União da Madeira, Beira-Mar e Salgueiros, sempre longe dos campeonatos profissionais, o médio cabo-verdiano mostra-se entusiasmado, nesta entrevista a Bola Branca, para a temporada de estreia - sua e do Lank Vilaverdense - na II Liga.
Expectativas para esta época?
Estou com grandes expectativas para a temporada. Estou à espera desta oportunidade há algum tempo e agora não vou desperdiçá-la. A nível individual, quero afirmar-me nos campeonatos profissionais e conquistar o meu espaço, mostrando o meu futebol. A nível coletivo, queremos muito conquistar a manutenção e consolidar o projeto que o Lank Vilaverdense tem vindo a desenvolver.
É importante que a equipa se estabeleça nos campeonatos profissionais, senão o esforço da época passada terá sido em vão. Temos um bom grupo, com muitos atletas de qualidade, uma equipa técnica muito capaz e estamos todos envolvidos no mesmo espírito de vencer e representar as gentes de Vila verde.
Depois de estar na Liga 3, sente-se preparado para o salto para a II Liga?
Estou a preparar-me para esta oportunidade há muito tempo. Sei que a exigência e o nível vão aumentar mas precisava deste estímulo na minha carreira e vou responder com o máximo de trabalho e profissionalismo para me afirmar.
Importa também dizer que, com o passar dos anos, as equipas da Liga 3 foram evoluindo muito, portanto as diferenças que antes existiam entre divisões, não são tão vincadas. A Liga 3 deu-me algum traquejo para chegar agora à II Liga com condições para me afirmar entre os melhores.
Como vê o projeto do Lank?
Acho que o clube tem um projeto sólido. Sem entrar em loucuras, temos um plantel competitivo, equilibrado e com jogadores que vão conquistar o seu espaço no futebol português. É fundamental que a equipa possa consolidar-se nos campeonatos profissionais para que o clube continua a evoluir e estamos a trabalhar para isso.
Acredita que a Liga 2 será um bom palco para voltar à seleção?
Claro que sim. Gostava muito de poder voltar à seleção de Cabo Verde. É o sonho de qualquer atleta e não posso esconder este meu desejo. Mas não estou focado nisso agora. Só tenho de pensar naquilo que controlo e no meu rendimento. Este tipo de conquistas e de prémios, tal como aconteceu com o prémio de melhor médio da Liga 3, surgem com o trabalho. Se estiver focado a trabalhar e a dar o meu melhor, vou poder triunfar.