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Pedro Santos, um veterano numa nova era do "soccer" americano

24 dez, 2021 - 07:00 • Eduardo Soares da Silva

O extremo de 33 anos é uma das figuras do Columbus Crew, clube que venceu a MLS em 2020 e que representa uma nova ideia na MLS, com menos vedetas em fim de carreira e uma crescente aposta em jovens. Pedro Santos assume possibilidade de voltar a Portugal para terminar a carreira e analisa a I Liga à distância.

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Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR
Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR
Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR
Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR
Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR
Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR
Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR
Pedro Santos, jogador do Columbus Crew, nos estúdios da Renascença. Foto: Paulo Teixeira/RR

Pedro Santos é já um veterano do "soccer" americano e vai para uma sexta temporada na MLS, onde pondera terminar a carreira, apesar de não fechar as portas a um regresso a Portugal.

O extremo de 33 anos renovou contrato com o Columbus Crew, onde venceu o título de campeão norte-americano em 2020, objetivo que a equipa falhou esta temporada, mas pelo qual ambiciona voltar a lutar em 2022.

Pedro Santos é uma das figuras numa equipa sem vedetas, um novo "modus operandi" na MLS, que se começa a afastar das contratações de veteranos em fim de carreira, como Beckham, Gerrard, Lampard, Pirlo, Schweinsteiger, David Villa, Kaká, Rooney, entre muitos outros.

Em entrevista à Renascença, Pedro Santos assume que ponderaria voltar a jogar no Casa Pia, onde foi formado, caso o clube suba à I Liga. O extremo passou ainda pelo Leixões, Vitória de Setúbal, Rio Ave e Sporting de Braga, onde acredita que pode ter estado perto de chegar à seleção nacional.

Em 2017 rendeu cerca de dois milhões de euros aos cofres do Braga, na transferência mais cara da história do Columbus Crew. À distância, revela que aconselhou Ricardo Horta a aceitar o convite do Atlanta United e acredita que o Braga teria de "arriscar" e segurar os seus melhores jogadores para encurtar distâncias para FC Porto, Benfica e Sporting.

O avançado ainda não sabe onde, nem quando vai "pendurar as botas", mas vai tirar o curso de treinador, uma carreira que ainda não tem a certeza que quer seguir. O futuro está em aberto para Pedro Santos.

Depois de ter sido campeão no Columbus Crew na época 2020, falharam os "play-offs" esta temporada. Foi uma época aquém das expetativas?

Acabou por ser uma época abaixo das expetativas. Depois de sermos campeões, o objetivo acaba sempre por ser atingir os "play-offs". Queríamos repetir o feito e isso é muito difícil de acontecer. Só houve duas equipas que conseguiram o bicampeonato. Era um objetivo nosso, mas infelizmente não conseguimos.

Qual é o projeto do Columbus Crew para a próxima época?

O mesmo. Fazer uma boa classificação, porque conta muito para o resultado final. Queremos chegar ao "play-off" numa boa posição para termos mais jogos em casa e assim temos uma hipótese maior de lutar pelo título, que é a nossa mentalidade no clube. Desde que houve a mudança de donos, estão a incutir uma mentalidade vencedora, de ganhar troféus. O objetivo é lutar pelo título da MLS.

Será a sua sexta época na MLS, o título em 2020 foi o ponto alto deste percurso até agora?

Sem dúvida. No primeiro ano cheguei à final de conferência, mas perdemos com os campeões, que foram os Toronto. O clube teve uma fase menos boa e houve a transição de donos. Foi complicado, mas felizmente está tudo bem encaminhado, estamos a formar uma grande equipa. O título foi o ponto mais alto na minha estadia no clube e na carreira.

O New York City venceu o título pela primeira vez este ano, oito anos depois da sua criação. Isto só é possível nos Estados Unidos, devido ao modelo da competição?

Sim, e também tivemos o Atlanta United, que foi campeão dois anos depois ter sido criado. Este ano, o Nashville fez a sua segunda época e foi longe no "play-off". A liga é muito competitiva, quem não segue a MLS não tem essa ideia, mas é um campeonato muito competitivo. Todas as equipas são do mesmo nível e é imprevisível saber quem vai ser o campeão e quem é o candidato declarado. O New England Revolution fez uma época regular excecional, bateu o recorde de pontos e caiu nos "play-offs". É uma liga muito competitiva e, por isso, dá um gosto enorme de jogar porque exige muito dos jogadores.

O New York City é um clube do grupo do Manchester City, com outros clube espalhados pelo mundo. Seria possível investir num clube português, ter o mesmo sucesso e lutar pelo título?

Poderia, acredito que sim, mas as coisas funcionam de maneira diferente aqui. Tendo um clube numa divisão em que não descem, têm tempo para preparar as coisas, contratar, estabilizar na liga. É diferente do que fazer as coisas apressadas e aguentar o clube numa liga. Aqui começam de baixo e é mais difícil chegar ao topo. É mais fácil isso acontecer na MLS, porque a equipa entra direto na primeira divisão e fica por lá. Aqui é preciso subir e as coisas podem complicar e os investimentos acabam por falhar. É possível, se for bem feito, mas é mais difícil.

Como é que analisa o formato da MLS? Segue o clássico modelo norte-americano, com duas conferências, "play-offs", sem descidas de divisão e com "draft". Como é que vê este formato aplicado ao futebol?

Todas as ligas são organizadas dessa maneira lá, sempre por "play-off". São ligas privadas, no fundo. Os investidores compram os clubes, gastam muito dinheiro, e descer de divisão seria muito mau para a liga. É assim que funciona. No início era estranho para mim, estava habituado ao formato europeu. Mas agora agrada-me, dá um equilíbrio maior à liga, dá possibilidade de todas as equipas terem as mesmas hipóteses de lutarem pelo título. Na Europa, só há duas ou três equipas que lutam pelos títulos, tirando em Inglaterra. Na MLS, a competitividade é grande e praticamente todos os anos há um campeão novo.

O que falta à MLS para dar o passo em frente? O campeonato ganhou notoriedade por ter vários jogadores de alto perfil em fim de carreira, mas parece haver uma mudança de projeto, com aposta de jovens jogadores do continente americano.

Falta as pessoas mudarem o seu ponto de vista sobre a liga. Os jogadores em fim de contrato iam para lá e é verdade que, se fossem mais novos, se calhar não aceitariam essa transferência. Esses jogadores foram importantes. Se hoje vemos jogos da MLS na televisão, foi por causa desses jogadores que tinham nome na Europa. Mas se as pessoas olharem para a liga, vão ver que as equipas são todas muito jovens, há uma base de jovens com muito valor. A liga está cada vez a crescer mais. Agora um jogador europeu já vê com outros olhos a MLS e já pensa duas vezes em aceitar.

Mesmo na final deste ano, entre os Portland Timbers e o New York City, nenhum das equipas tinha estrelas em fim de carreira...

É verdade, e há muitos europeus na liga que fazem a diferença. O MVP [Most Valuable Player, prémio de melhor jogador da temporada] foi para o Carles Gil, que é espanhol, o melhor jogador do Toronto FC também é espanhol, o Alejandro Pozuelo. Vi uma entrevista do Insigne a dizer que já vê com bons olhos uma transferência para a MLS, que gostaria. Os jogadores já começam a aceitar. Falando por mim, quando me perguntam, eu aconselho a ir, porque é uma liga excecional, não falha nada. Os estádios são praticamente todos novos, não falta condições a nenhuma equipa. Acho que a liga vai crescer ainda mais no futuro.

Como é visto o jogador português na MLS?

Do feedback que recebo é que ficam surpreendidos a nível tático. Sendo extremo e conseguindo defender bem, é raro para eles. Não é uma liga evoluída taticamente, apesar de haver já algumas equipas que trabalham mais um estilo tático, mais defensivo. Continua a ser uma liga muito aberta, para o espetáculo. Quando falam de mim, ficam impressionados como consigo, sendo atacante, defender bem, e ter rigor tático. O jogador português tem isso, trabalha desde pequeno e nota-se a diferença.

O Nani anunciou que não ia continuar no Orlando City, um campeão europeu em 2016 com muito crédito internacional. Fará falta à MLS?

Sim, ainda para mais sendo português. Para mim é sempre triste saber que vai deixar a liga. Com a qualidade, nome e currículo que tem, é uma perda grande para a liga também. Ele estando lá, muitos portugueses tinham mais atenção à MLS por causa dele, desejo-lhe toda a sorte.

O Nani fez grandes exibições na MLS durante estes anos e falou-se de um possível regresso à seleção nacional. Merecia voltar? Viu bem de perto as exibições dele...

Merecia, porque fez boas épocas, mas também é cada vez mais difícil chegar à seleção, porque há jovens de grande qualidade em grandes clubes. Podia merecer, mas quem é que sairia para ele entrar? Seria difícil, o selecionador fez as suas escolhas.

Para o Pedro nunca se abriu a porta da seleção?

No meu último ano em Braga comecei bem, fiz uma época muito boa e falava-se que poderia haver essa possibilidade, mas nunca surgiu a oportunidade. Depois de me transferir para o Columbus Crew, pus essa possibilidade completamente de parte. Sei a realidade das coisas e a seleção é recheada de jovens talentos e grandes craques e seria difícil chegar à seleção a jogar na MLS.

Renovou contrato com o Columbus Crew, vai para a sexta época no clube. O que o convenceu a ficar?

Sou acarinhado no clube, gostam de mim, eu gosto do clube, das pessoas, da estrutura e dos adeptos. A minha família já está adaptada à cidade, adoram viver aqui. Se eles estão felizes, eu também. Não penso em sair enquanto o clube me quiser.

No desporto americano há muito respeito pelos veteranos. O Pedro vai para a sexta temporada, tem cerca de 150 jogos na MLS. Sente-se tratado dessa maneira?

Sim, já sinto, até porque os jovens lá tentam muito seguir os exemplos dos mais velhos. Tento ajudar os mais jovens, é uma fase bonita. É o transmitir da nossa experiência, que também tenho de outros campeonatos. É bom, gosto de me sentir assim, já não vou para novo, tento fazer o meu trabalho.

Termina contrato no próximo ano com 34 anos, se for acionada a cláusula de renovação ficará até aos 35. O objetivo é terminar carreira na MLS?

Não sei o futuro. Passa por ficar pelo clube, até mesmo depois de terminar, aceitarei se surgir alguma oportunidade e quero ficar por lá. Se não surgir nada, terei de regressar a Portugal e depois vejo se tenho portas abertas em Portugal para terminar a carreira por cá. Mas só o futuro vai dizer onde e quando é que vou terminar.

Nestes anos todos de MLS, não teve qualquer possibilidade de voltar?

Felizmente tive oportunidade de regressar, porque as coisas me estavam a correr bem. Acabei por não aceitar, não quis mudar. Ainda bem, acabei por ser campeão, mas é gratificante saber que poderia ter regressado. Estou muito bem no Columbus.

Voltando atrás no tempo ao momento em que decide deixar o Braga para ir para a MLS. Pode recordar esses dias desde a proposta até decidir sair do clube?

Foi tudo muito rápido e foi difícil a decisão. Tinha falado com o presidente do Braga e com o treinador, que era o Abel Ferreira, que se tivesse uma proposta boa que gostaria de sair para fora e ir para outros campeonatos. O meu pensamento na altura era na Europa, até porque já tinham surgido propostas no ano anterior de clubes europeus, mas nunca me tinha passado pela cabeça a MLS.

Lembro-me que recebi a proposta numa sexta-feira e o meu filho fazia anos no sábado. O meu empresário falou-me da proposta, que estavam muito interessados, se aceitava ou não. Foi um choque para mim, tinha de decidir rápido, deram-me um prazo de poucos dias para pensar. Foi complicado, não fazia a mínima ideia do que eram os Estados Unidos, do que era a liga e do clube. Já tinha ouvido falar do LA Galaxy, o New York City também, mas Columbus não tinha ideia.

Aceitei falar com os dirigentes do clube nessa sexta, dei o meu sim, mas faltava negociar com o Braga, que também aceitou na hora. Estive nos anos do meu filho, nesse sábado à noite fui para Lisboa, deixei a família em Braga, e domingo já estava no aeroporto para viajar para os Estados Unidos.

Esta época, o Ricardo Horta poderia ter feito o mesmo percurso do Braga para a MLS, mas recusou. Falou com ele?

Ele não me pediu, mas eu fui falei com ele, a perguntar se era verdade e o que é que ele pensava. O meu conselho foi para ele ir para a MLS.

Não falta nada aos jogadores, as condições são fenomenais, principalmente no clube para onde ele ia [Atlanta United], que tem condições muito boas a nível mundial. Ia dar-se bem aqui, conheço como ele joga, como trabalha, como treina e ia dar certo na MLS. É um jogador fenomenal, naquela liga que é mais aberta, ia dar-se bem. Fez a opção dele, está muito bem no Braga também. Está feliz, é o mais importante.

Pedro Santos marcou 24 golos em 114 jogos no Sporting de Braga. Foto: Homem de Gouveia/Lusa
Pedro Santos marcou 24 golos em 114 jogos no Sporting de Braga. Foto: Homem de Gouveia/Lusa
Pedro Santos frente ao AIK, na Liga Europa. Foto: José Coelho/EPA
Pedro Santos frente ao AIK, na Liga Europa. Foto: José Coelho/EPA
Festejo de Pedro Santos após golo pelo Braga. Foto: José Coelho/Lusa
Festejo de Pedro Santos após golo pelo Braga. Foto: José Coelho/Lusa
Pedro Santos frente a Nico Gaitán, do Benfica. Foto: José Sena Goulão/Lusa
Pedro Santos frente a Nico Gaitán, do Benfica. Foto: José Sena Goulão/Lusa

Afirmou-se no Sporting de Braga e venceu uma Taça de Portugal. Como olha para o clube neste momento? Tem capacidade para se afirmar junto dos três grande e assumir uma candidatura ao título, ou ainda falta algo para chegar a esse patamar?

Acredito que sim, mas tinha de arriscar e manter os melhores jogadores. Neste mercado perdeu mais um jogador [Ricardo Esgaio] para o Sporting, no ano passado já tinha perdido o Paulinho, o Palhinha foi diferente. Se o Braga conseguisse manter os melhores jogadores e reforçar ainda mais o plantel, mas para isso era preciso arriscar, estaria mais perto dos três grandes. O valor dos três grandes ainda é superior ao do Braga. Se mantiver a estrutura e apostar um pouco mais, acredito que possa lutar por algo mais na liga.

Vive num fuso horário muito diferente, mas como é que tem acompanhado a I Liga nesta temporada? Dos três grandes, qual considera o principal candidato ao título?

Honestamente, para mim é o campeonato mais renhido que se tem visto nos últimos anos. Tem sido maioritariamente entre Porto e Benfica, mas este ano está muito renhido. Estão os três a jogar bem, o Benfica talvez mais irregular, mas também tem estado bem. As equipas são muito equilibradas, os três plantéis têm muita qualidade. É difícil saber, mas gosto muito da maneira como o Sporting está a jogar, muito ofensivo, mas muito forte defensivamente. Porto também tem estado muito bem, tem jogado bom futebol e é sempre um dos grandes candidatos. Só no final da época se saberá quem é o vencedor.

Antes do Casa Pia, o Pedro Santos esteve na formação do Sporting. O que aconteceu para não continuar?

Estive dois anos no Sporting. No primeiro ano joguei regularmente, mas nos iniciados já não jogava muito. Houve uma fase em que não me sentia muito contente. No fim do ano, o Sporting tinha protocolo com o Casa Pia, tal como nos séniores. Podia ir para o Alverca e Casa Pia, mas no Casa Pia havia a possibilidade de voltar ao Sporting mais tarde. Olhando para trás, foi a melhor escolha, fui muito feliz e tenho muito orgulho de ter jogado no Casa Pia.

Foi lá que começou a carreira sénior. O Casa Pia vive um grande momento, está na luta pela subida de divisão. Pode ser o ano de glória para o Casa Pia?

Eu gostava, fico muito feliz pelo que têm conquistado. Fui à Amadora assistir ao jogo deles, sempre que posso tento estar presente. É um clube que me diz tudo, sou muito agradecido ao Casa Pia. Se pudessem subir, iria ficar muito feliz por eles. Merecem muita coisa pelo que já passaram. Espero que possa ser este ano.

É um clube que tem investimento americano. Admitiria um cenário de jogar na I Liga no Casa Pia?

Sim, se houvesse essa possibilidade. O presidente é meu amigo, dou-me bem com ele, sempre que estou por Portugal ele pergunta se já posso assinar, na brincadeira. Seria uma possibilidade muito provável. Se a possibilidade surgisse, iria mexer comigo, até porque os meus amigos mais próximos dizem que para o ano estou cá se o Casa Pia subir. Tudo isso mexe comigo. Quem sabe? Talvez possa acontecer.

Ao longo da carreira trabalhou com vários treinadores de renome. Jesualdo Ferreira, Abel Ferreira, Nuno Espírito Santo, Sérgio Conceição e Paulo Fonseca. Destaca algum?

São todos muito diferentes, talvez por isso tenham atingido o sucesso. Todos são muito exigentes, mas trabalham de maneiras diferentes, têm todos ideias muito próprias. Fico muito contente, trabalhei com eles de perto, mostraram a qualidade que tinham e que poderiam chegar longe. É um orgulho ter sido treinado por eles e ter tido essa experiência e adquirir conhecimento de cada um.

Já tem planos para o pós-carreira?

Cada vez que passam os anos vou pensando mais nisso. Há várias coisas que gosto. Vou tentar inscrever-me no curso de treinador nos Estados Unidos e ganhar esse conhecimento.

Não posso dizer que vou ser treinador, é preciso perceber se tenho essa capacidade e se é mesmo isso que quero. Quero estar ligado ao futebol, isso é certo, mas também gosto de outras áreas, como diretor desportivo e agente. O meu agente já me abriu essa porta também. Vou tentar passar pela fase de treinador. Se vir que é o que eu gosto e quero fazer vou-me preparar. Caso contrário, vou tentar acertar no que me fizer feliz.

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