Siga-nos no Whatsapp

Futebol nacional

Fomos saber quem era o “excecional” e “exigente” Artur Jorge nos tempos do Tirsense

13 dez, 2024 - 09:16 • Inês Braga Sampaio

Alberto Festa, secretário geral do Tirsense, conta como, há uma década, já se notava o potencial de Artur Jorge para ir longe: "Temos boas recordações, como homem e como técnico."

A+ / A-

Já se percebia o potencial de Artur Jorge, quando o treinador, então com 42 anos, saiu do Sporting de Braga para assumir o comando do Futebol Clube Tirsense, há 11 anos. A sua saída deixou saudades e o sucesso no Brasil, agora, com o Botafogo, enche os tirsenses de orgulho.

Quem o diz é Alberto Festa, que atualmente, como na altura, ocupa o cargo de secretário geral do clube de Santo Tirso. Em conversa com Bola Branca, recorda como, em 2013/14, Artur Jorge "estava a iniciar a sua carreira como treinador" quando deixou o Braga para treinar o Tirsense, do Campeonato Nacional de Seniores (agora Campeonato de Portugal). Ficou uma época e foi "uma experiência muito boa", lembra.

Já segue a Bola Branca no WhatsApp? É só clicar aqui

"Um indivíduo excecional, bom condutor de homens, exigente e que sabia de futebol. Foi uma boa experiência e deixou-nos saudades quando partiu. Temos boas recordações, como homem e como técnico", diz.

Inexperiência? "Vi que podia ir longe"

Artur Jorge cumpriu o exigência da direção da altura, não cair de divisão.

Apesar de ser o primeiro trabalho longe da "casa mãe", como treinador principal, Alberto Festa não notou a falta de experiência: "Ele já trazia uma basezinha do Braga e era um indivíduo que era muito homem, já muito adulto, já sabia aquilo que queria e para onde queria ir."

"Eu, pessoalmente, já notava que ele poderia ir longe como treinador de futebol, porque via a exigência dele. Era amigo do amigo, mas exigia muito dos jogadores. E a gente, quando vê um treinador ambicioso e que exige dos jogadores, e que quer o melhor para a equipa e o melhor para o clube... Vi que, de facto, poderia ir longe", realça o dirigente tirsense.

Alberto Festa enaltece que "a equipa jogava bom futebol" e que lhe deu pena ver Artur Jorge partir. "Mas, pronto, ele teve de enveredar por outro caminho, para chegar ao ponto onde chegou agora", admite.

"Tirsense foi a rampa de lançamento"

Ver Artur Jorge conquistar o Brasileirão e a Libertadores foi "magnífico".

"Eu fui um dos que lhe mandaram uma mensagem, quando ele ganhou a Libertadores. Mandei-lhe uma mensagem a felicitá-lo por aquilo que ele conquistou. Fiquei muito satisfeito, ficámos todos felizes. Aliás, em Santo Tirso, toda a gente ficou feliz", realça Alberto Festa, que também se orgulha do papel que o Tirsense teve na carreira de Artur Jorge: "Foi uma rampa de lançamento. Ficámos todos satisfeitos, no Tirsense, por saber que ele está a ter êxito e que o Tirsense foi a rampa de lançamento."

A mensagem de parabéns não ficou sem resposta.

"No dia seguinte, respondeu-me a agradecer imenso, com um abraço", conta Alberto Festa, nesta entrevista à Renascença, cheio de orgulho por Artur Jorge, treinador que o Tirsense ajudou a lançar no futebol.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+