O Quadro Global para a Biodiversidade Kunming-Montreal, com quatro metas de longo prazo e mais de 20 metas de ação urgente já para 2030, “reconhece que a biodiversidade é fundamental para o bem-estar da humanidade e o equilíbrio do planeta”.
À Renascença, o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas comenta o acordo alcançado hoje na COP15 entre 190 países e revela que Portugal está já a trabalhar na criação de novas áreas protegidas.
As ONGs brasileiras saúdam, parcialmente, a decisão europeia de proibir a importação de produtos produzidos em zonas desmatadas após 31 de Dezembro de 2020, mas estão insatisfeitas com a posição de Bruxelas nas negociações globais sobre biodiversidade. A nova legislação europeia não protege totalmente o Cerrado brasileiro, mas é sobretudo a incapacidade de compensar os povos indígenas pelo seu trabalho de conservação da biodiversidade que preocupa os ativistas brasileiros na Conferência sobre Diversidade Biológica da ONU ( COP15) que termina na segunda-feira, no Canadá.
Em Montreal, no Canadá, prossegue a Conferência sobre Diversidade Biológica que tenta obter um acordo global sobre Biodiversidade. Humberto Rosa, ex-secretário de estado do ambiente, é também o português que lidera a direção-geral para a biodiversidade na Comissão Europeia.
Alerta está no relatório "Planeta Vivo" da World Wide Fund for Nature. O mesmo documento revela ainda que Portugal contribui para a diminuição mundial das populações de tubarões e raias.
O biólogo José Conde lamenta as perdas económicas e sociais e pede a adoção de medidas de gestão para compatibilizar as atividades humanas com a conservação da natureza.